Piscina olímpica pode ir para Salvador após os Jogos
Rio de Janeiro - O secretário nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, afirmou nessa terça-feira que um estudo está sendo feito para transferir a piscina usada nas finais olímpicas para a capital da Bahia após os Jogos de 2016.
O estudo vem de um pedido do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo e tem como um dos entraves os gastos demandados para a transferência de todo o equipamento.
"No Rio, nós já temos alguns equipamentos esportivos deste tipo. Mas, por causa da necessidade de um público maior, vamos construir um novo parque aquático. Para não criarmos um elefante branco, optamos por utilizar uma estrutura metálica, que é desmontável", afirma Ricardo.
O local com a piscina terá capacidade para 18 mil pessoas. "O que pesa a favor da cidade [Salvador] é a falta de uma piscina olímpica e a força da natação e maratona aquática. Por outro lado, os custos de transporte podem atrapalhar. Por isso, há a alternativa de deixar em alguma cidade perto do Rio de Janeiro", pontua.
As piscinas do centro aquático olímpico em questão serão montadas a partir de estruturasa metálicas modulares desmontáveis e reaproveitáveis. Ainda não se sabe, porém, a quantidade de material necessário para as construções, já que o projeto executivo ainda não foi finalizado.
"Nós temos um projeto de dotar todas as capitais com alguns equipamentos olímpicos. Já vamos conversar com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) para a instalação de uma pista de atletismo. Posteriormente, iremos iniciar com o parque aquático e um ginásio. A ideia é de que todas as capitais tenham estes equipamentos", finaliza Ricardo.
