Prefeitura apresenta o estádio aquático dos jogos Rio 2016

A instalação temporária, que se transformará em dois ginásios com piscinas após os Jogos, receberá competições de natação e polo aquático / Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio

Rio de Janeiro - O Prefeito Eduardo Paes apresentou hoje o Estádio Aquático dos Jogos Rio 2016. O evento contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do governador em exercício Francisco Dornelles, e do presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro.
 
Palco das emocionantes disputas de natação, polo aquático e natação paralímpica, o Estádio Aquático localizado no Parque Olímpico está pronto para receber os Jogos Rio 2016. Exemplo de soluções sustentáveis e da arquitetura nômade, que dá às estruturas provisórias um novo uso depois do evento, a arena foi construída pela Prefeitura do Rio com investimento do Governo Federal.
 
 O Estádio Aquático terá duas piscinas – uma para competições e outra para treinamento e aquecimento. Cada uma terá cerca de 3,7 milhões de litros de água, que durante o evento ficarão entre 25 e 28 graus, como pede a Federação Internacional de Natação. Um filtro especial reduz em 25% o uso de produtos químicos e elimina as impurezas da água. Entre os dias 15 e 20, o local receberá um dos eventos-teste mais importantes do calendário: o Troféu Maria Lenk, seletiva que definirá os nadadores que representarão o Brasil nos Jogos. Entre os dias 22 e 24, será a vez do teste de natação paralímpica; e de 25 a 29, o de polo aquático.
 
O Estádio Aquático também vai encantar público e atletas ao unir esporte e arte. Na fachada, foram colocados 66 painéis, com cerca de 27 metros de altura cada, que reproduzem a famosa obra ‘Celacanto Provoca Maremoto’ da artista plástica Adriana Varejão. A obra original está exposta no Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Feitas de poliéster e revestidas com PVC, as telas têm tratamento anti-UV para ajudar a regular a temperatura da instalação. 
 
 A preocupação com sustentabilidade e economia de energia é um dos destaques da construção. Para climatizar artificialmente o Estádio Aquático seria necessário um sistema de refrigeração equivalente a 10 mil aparelhos de ar-condicionado caseiros. Porém, a Prefeitura optou por uma solução que aproveitasse a ventilação natural. Assim, foram feitos cerca de 15 mil furos nas estruturas pré-moldadas para orientar a circulação do ar. O posicionamento desses furos foi definido com base em cálculos matemáticos e na média das temperaturas na região no período das competições. Essa solução também trouxe benefícios para os espectadores. Por causa da ventilação cruzada, a arquibancada envolve totalmente a piscina principal e a primeira fileira de espectadores ficará a apenas dez metros da piscina.
 
 Após os Jogos, a estrutura temporária do Estádio Aquático será aproveitada dentro do conceito de arquitetura nômade desenvolvido pela Prefeitura, o mesmo da Arena do Futuro. A instalação será transformada em dois ginásios aquáticos, sendo um deles com uma piscina olímpica (50m) com cobertura e uma arquibancada com capacidade para 6 mil espectadores; e o outro, com uma piscina olímpica e uma arquibancada com capacidade para 3 mil pessoas.
 
 

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