Domingo de finais tem supremacia de Ledecky, vaias a Efimova e retorno de Phelps

Katie Ledecky: absoluta na piscina / Foto: Clive Rose / Getty Images

Rio de Janeiro – O segundo dia de finais da natação começou com tudo no Estádio Aquático do Parque Olímpico, com uma quebra de recorde mundial da sueca Sarah Sjostrom. Ela já detinha a melhor marca do mundo nos 100m borboleta, mas baixou ainda mais na Rio 2016: 55s48. Mas o melhor ainda estava por vir.

Cotada para ser o principal nome da natação nos Jogos Olímpicos, com apenas 19 anos, a americana Katie Ledecky quebrou mais um recorde mundial, na prova em que é absoluta, os 400m livre. E por quase dois segundos de diferença para a marca anterior, que também era sua. 

O recorde, que era de 3m58s37, foi pulverizado e ficou em 3m56s46, para delírio da torcida presente em grande peso no Estádio Aquático. 

A prova seguinte, os 200m nado livre masculino, contou com a presença do recordista mundial, o alemão Paul Biedermann, que detém a marca de 1m42s00 como a melhor do mundo desde 2009, quando tirou o título de Phelps. O campeão olímpico pela África do Sul, Chad le Clos, também buscou uma classificação.

Efimova foi vaiada pelo público presente / Foto: Julian Finney / Getty Images

Ambos se classificaram, Paul em quarto, com o tempo de 1m45s69, e Chad logo atrás, em quinto, com 1m45s94. Os dois disputam a final dos 200m livre, liderada pelo chinês Yang Sun (1m44s03) nesta noite de segunda-feira.

As semifinais dos 100m peito, prova seguinte, acabou reservando uma curiosidade que já havia ocorrido nas eliminatórias, quando a russa Yulia Efimova caiu na água durante à tarde: vaias para a nadadora, acusada de estar envolvida no escândalo de doping da Rússia (ela foi liberada para competir na semana de abertura dos Jogos).

Mas Yulia acabou ignorando a falta de apoio da torcida e terminou sua semifinal em primeiro (1m05s72), deixando a recordista mundial da prova, a lituana Ruta Meilutyte, na segunda posição (1m06s44). Ambas estão na final, com o segundo e quarto melhores tempos, respectivamente.

A segunda bateria dos 100m peito foi marcada pela dominação das americanas Lilly King e Katie Meile, primeira e segunda colocadas na semifinal e ambas classificadas para a final, que ocorre também na noite desta segunda-feira.

Nas semifinais dos 100m costas, Guilherme Guido não conseguiu melhorar sua marca e terminou em 14º lugar, fora da final. O fenômeno americano Ryan Murphy classificou em primeiro. 

Fechando a noite de domingo, iniciando exatamente às 23h53, a final do revezamento 4x100m teve um gosto de retorno ao lugar da onde nunca saiu, desde Atenas 2004: o topo do pódio. Foi lá que Michael Phelps e a equipe americana se encontraram após venceram por quase um segundo a equipe francesa, segunda colocada.

O time australiano fechou o pódio e, para delírio da torcida brasileira, a Rússia ficou de fora (os brasileiros estão pegando no pé da Rússia pela questão do doping). O Brasil nadou bem mas acabou em quinto lugar, com 3m13s21.

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