Yane se mantém no topo mas corrida ainda é problema

Yane Marques / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – Quando Yane Marques fez história nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, conquistando a inédita medalha de bronze para o Brasil no pentatlo moderno, não se sabia o quanto a atleta conseguiria se manter no topo. Hoje, quinta colocada no ranking mundial e campeã do Pan de Toronto e dos Jogos Mundiais Militares deste ano, a brasileira é mais do que nunca candidata a um novo pódio olímpico.
 
Para isso, porém, Yane precisa lapidar seus talentos e corrigir alguns problemas, encarados por ela como necessários se quiser alcançar um bom resultado na Rio 2016. O principal ponto talvez seja a corrida, ponto das cinco provas do pentatlo que a atleta considera como um “calo”.
 
Na prova olímpica é disputado um combinado de tiro com corrida totalizando um percurso de 3,2km.  "Estou acabando o desafio muito interessante. Acredito que vai me ajudar a melhorar minha marca nessa prova que tem sido meu calo, que é a corrida. Essas corridas de rua estão sendo um incremento no meu treinamento. Não tenho objetivo de vencer, nem nada. Ela vem como um plus que pode me ajudar a melhorar na minha prova", conta Yane.
 
O novo desafio fez com que a rotina da pernambucana de 31 anos mudasse um pouco. Recentemente ela participou de duas corridas no Recife e até janeiro estará em mais duas, quando retornar de um período de intercâmbio em Bordeaux, na França.
 
 "Esta é a prova que a Yane mais pode melhorar entre todas que compõem o pentatlo. Colocá-la para fazer provas de rua cria um estímulo a mais. É bem diferente do que ficar dando voltas em uma pista ou correndo em um campo. Quando um atleta coloca um número no peito para uma disputa qualquer já muda a mentalidade, ainda que o resultado nestas corridas de rua seja o menos importante", explica Alexandre França, técnico da atleta.
 
Se forem analisados os números absolutos, a corrida realmente é onde Yane mais precisa melhorar. Para se ter ideia, no título pan-americano, a brasileira foi apenas a nona melhor colocada na prova de corrida com tiro. No Mundial, quando foi bronze geral, apenas a 18ª na corrida. E em Londres 2012, a medalha de prata escapou nos últimos metros devido ao desempenho na corrida.
 
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