Musa do Pan, Ingrid mira agora salto mais difícil da carreira

Ingrid Oliveira / Foto: Reprodução / Instagram

Rio de Janeiro – Depois da fama repentina durante os Jogos Pan Americanos de Toronto, por uma polêmica envolvendo seus seguidores no Instagram (ela publicou uma foto de maiô e recebeu uma enxurrada de comentários de baixo calão), Ingrid Oliveira, 19, prata na plataforma de 10m no mesmo Pan, busca agora aumentar seu grau de dificuldade como nunca antes.
 
A saltadora se prepara para o salto da sua vida, inédito na equipe brasileira atualmente. O triplo mortal e meio de costas veio depois de ela notar que suas adversárias já o executam. “Todas as meninas contra quem eu compito fazem, quero fazer também”, relatou ao blog do Daniel Brito.
 
A execução do movimento não é nada fácil. Para se ter ideia, o duplo mortal e meio de costas, que Ingrid tentou fazer em Toronto, não foi executado perfeitamente, já que a atleta caiu de costas na água. A atleta não quis mais executar o salto no Pan ou no Mundial de Kazan, quando foi 27ª (de 35 atletas).
 
 “Ela é uma atleta muito forte e tem totais condições de executar este triplo e meio de costas”, garantiu Ricardo Moreira, coordenador dos saltos na CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), demonstrando confiança na saltadora.
 
O objetivo ambicioso de Ingrid é ainda maior, já que a atleta espera estar com o salto alinhado já para as Olimpíadas, no ano que vem. “Meu objetivo é que esteja pronto até fevereiro do ano que vem, em tempo de me garantir minha vaga nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Ele já está 70% pronto”, concluiu.
 
A brasileira tentará executar o movimento pela primeira vez na Taça Brasil, em dezembro, em Brasília. Depois, ela ainda tem a Copa do Mundo, que servirá como evento teste, no Maria Lenk.
 
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