Franck Caldeira fala em "retorno promissor" na São Silvestre

Franck Caldeira atende a imprensa  / Foto: Divulgação

São Paulo - O fundista Franck Caldeira, da B3 Atletismo, esteve presente nesta sexta-feira (29/12/2017) na entrevista coletiva da 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre - a prova, tradicionalmente realizada no último dia do ano, terá a largada masculina às 9 horas, na Avenida Paulista, próximo da esquina com a Rua Augusta.
 
O mineiro Franck, de 34 anos, venceu a São Silvestre em 2006 e volta à prova após uma ausência de sete anos - sua última participação foi em 2010. O longo período de ausência, contou o atleta, teve a ver com sua dedicação às maratonas durante dois ciclos olímpicos. Mas, confiante, Franck afirma que seu retorno é promissor.
 
"Estou super feliz com esse retorno, e gostaria de agradecer ao Brasil que sempre acreditou no meu trabalho, que me acompanha, que gosta do meu estilo de corrida", afirmou Franck. "Esse é um novo ciclo que se abre para a Olimpíada de Tóquio, em 2020. Voltei para a São Silvestre no momento certo, ideal, para fazer uma corrida leve, feliz, neste início de ciclo olímpico - e espero que seja rápido, porque os 15 km são muito rápidos. Então, vamos correr."
 
Franck contou que não está preocupado com a sua colocação final, mas em fazer uma boa corrida. "Se fosse fácil vencer a São Silvestre, todo mundo estaria no ponto mais alto. No domingo, minha corrida será contra meus limites, não contra adversários. Eu vou deixar tudo pelas ruas de São Paulo, é a minha característica de correr. Mesmo quando venci, em 2006, não pensei em momento algum que iria ganhar - não me preocupo com colocação", explicou.
 
"Estou longe das provas de rua há algum tempo, correr maratona é totalmente diferente de 15 km - é outra técnica, outro ritmo. Preciso ter calma para avaliar o percurso da prova, porque houve mudanças. Eu me resumo a trabalhar e acredito nas pessoas que estão ao meu lado", disse o atleta da B3, que é treinado por Ricardo D'Angelo. Neste ano, Franck foi terceiro colocado na Maratona Internacional de São Paulo, em abril. Disputou o Troféu Brasil em junho. Retomou a rotina em outubro, recuperado de uma lesão nas costas. Em 3 de dezembro, o fundista correu os 18 km da Volta da Pampulha e ficou na 8ª posição. 
 
O fundista, portanto, não se colocou como favorito à vitória. "Temos duas máquinas de correr aqui, que são os africanos", disse, referindo-se ao etíope Dawit Admasu, campeão da São Silvestre em 2014, e ao queniano Paul Lonyangata, campeão da Maratona de Paris deste ano, também presentes na entrevista coletiva. "E tem o meu irmão Giovani (dos Santos), um grande amigo e, depois, adversário. Ele é o brasileiro mais bem cotado para vencer a prova (vem de seis pódios consecutivos na São Silvestre). Eu estou no caminho. Vamos fazer uma parceria. Eu gostaria que o título ficasse no Brasil, seria ótimo."
 
A história do atleta com a prova vem de longa data - aos 15 anos, correu a São Silvestrinha, realizada para crianças e jovens na pista do Estádio Ícaro de Castro Melo. "Eu amo a São Silvestre, seria garoto-propaganda da prova com o maior prazer", disse, aproveitando para chamar o público às ruas. "É um momento que as pessoas podem estar perto de ídolos, de conhecer o nosso trabalho. Eu diria que venham prestigiar um dos maiores eventos de corrida do mundo, que tem uma grande história e grandes atletas que deixaram seus legados."
 
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