São Paulo - O Desafio Pharmaton 2013 viveu no domingo, dia 18 de Agosto, a segunda das três etapas que vão definir os vencedores dessa edição. Os 40 participantes do projeto, cinco integrantes de cada uma das oito assessorias esportivas mais importantes do País, juntaram-se a outros 2,5 mil corredores para disputar a Track&Field Run Series, com 10 km na Marginal Pinheiros, região do Morumbi. 

 

O projeto chega à sua terceira edição e o tema escolhido para este ano é: "Eu sou o desafio", com a proposta de levar o atleta a buscar o equilíbrio entre o corpo e a mente para superar os próprios limites. Disputam o Desafio as assessorias: DLB, Five Ways, MPR, Saúde & Performance, Race, Run & Fun, Tri Lopez e ZTrack. Três provas compõem a fase nacional na cidade de São Paulo. A primeira delas foi a meia maratona Golden Four Asics, em 28 de julho. A terceira será a Ecorun, no dia 13 de outubro, com 5 km e 10 km. 

 

A temperatura de apenas 12 graus na capital paulista exigiu um aquecimento mais intenso, com dedicação especial dos atletas ao alongamento antes do tiro de largada. Muitos dos inscritos consideraram a subida da Ponte Estaiada como o ponto mais crítico do percurso. 

 

Opinião dos participantes - Um dos primeiros corredores das assessorias a concluir os 10 km foi Tadeu Cruz, da MPR, com o tempo de 39m33. O Desafio Pharmaton 2013 é a aposta do ano para o empresário de jogadores de futebol. Recém-chegado da China, onde levou os campeões das Copas de 94 e 2002 para um jogo amistoso, Tadeu cumpriu a missão dele, mas sentiu falta de tempo para treinar. "Retornei ao País na última quarta-feira e ainda estou em outro fuso. O tempo que mencionei no Desafio foi de 40 minutos, ou seja, corri abaixo e garanti a pontuação, mas se estivesse inteiro teria feito 38 baixo", estimou o corredor de 28 anos. 

 

"Ano passado foi um ano muito pesado para mim em termos de corrida. Disputei três maratonas e seis meias maratonas. Em 2013, acabei deixando as corridas de lado e quando fui chamado para participar do Desafio Pharmaton, decidi aproveitar a oportunidade e uni o útil ao agradável. Pena que também preciso trabalhar para pagar as contas", brinca Tadeu, que atualmente gostaria de se dedicar um pouco mais à preparação física. 

 

Na primeira prova, o empresário acabou não conseguindo fazer o tempo que gostaria, apesar de ter batido a meta que tinha traçado para o Desafio. "Tive problemas de percurso e não consegui baixar meu tempo como tinha planejado. Mas me diverti do mesmo jeito", avaliou o corredor. 

 

Tadeu Cruz sempre levou o esporte a sério. Desde criança aprendeu a ter gosto pela prática esportiva. Ex-jogador de futebol, foi goleiro do São Paulo Futebol Clube por 11 anos e chegou a jogar na Itália durante um ano e meio. "Parei de jogar aos 22 anos e até os 23 só fazia academia. Mas comecei a sentir falta de algo a mais. Então, comecei a treinar para triatlo. Porém, como viajo muito, ficava difícil levar na mala tudo o que precisava e conseguir local para praticar. Além disso, acordar às 4h30 da madrugada para treinar no inverno estava ficando complicado", relatou Tadeu, que começou a correr há cerca de três anos e meio.

 

O participante se mostra bastante satisfeito e empolgado com o Desafio Pharmaton. "Adoro desafios e o de Pharmaton está sendo muito legal, principalmente porque os nossos maiores adversários somos nós mesmos. Corremos contra o nosso próprio tempo. Ou seja, preciso ganhar primeiro de mim mesmo, para depois vencer os outros. É muito interessante e divertido", concluiu o empresário.

 

Apesar do incômodo aparente, a baixa temperatura na manhã da prova foi bem aceita pela maioria dos corredores. "A temperatura de 12 graus é ótima. No começo é duro, mas depois compensa. O ideal para se correr é entre 10 e 16 graus. O meu problema é que o frio da semana passada pegou a garganta e ainda não consegui me recuperar completamente. Mesmo assim estou feliz porque consegui baixar a marca de 44m30, que reduzi em um minuto e meio", enalteceu o ultramaratonista Odair Mofato Jr, de 34 anos, gerente de política de crédito de uma instituição financeira e representante da ZTrack no Desafio. 

 

Para Rosana Maio, da Run&Fun, a percurso ofereceu muita resistência, mas valeu o domingo. "Achei o trajeto difícil por causa da subida da ponte (Estaiada), principalmente no trecho de volta. Foi um esforço e tanto. O que ajudou é que estava frio e sem sol. Esse Desafio é o máximo, um super incentivo para a gente correr. Estou na Run&Fun desde janeiro e a cada prova tenho vontade de treinar mais", considerou a administradora de empresas que hoje trabalha em RH. 

 

O gerente financeiro, Carlos Eduardo Moreira, 33 anos, sentiu vontade de ‘apelar’ para melhorar sua pontuação no ranking, mas se conteve e optou pelo espírito esportivo. "Depois da largada pensei em sair correndo e passar uma rasteira na Marta (a líder da assessoria Run&Fun), para eliminar a principal adversária", afirmou Carlos, sorrindo. "Mas fui muito bem. Estipulei um tempo de 52m e corri em 48m. A subida da ponte é cruel, porém, o que vale é a confraternização. Nunca fiz tantos amigos. O Desafio é excelente". 

 

Edição 2013 - Em cada das três provas da fase nacional do projeto, os 40 integrantes do Desafio Pharmaton lutam para bater as marcas que eles mesmos definiram em um questionário prévio utilizado para seleção dos atletas das assessorias esportivas. O detalhe é que eles indicaram suas marcas sem ter a ideia de qual seria a finalidade.

 

Somente no dia do lançamento do Desafio, em julho, souberam que o mecanismo de disputa funciona da seguinte forma: se o participante fizer exatamente o tempo informado, ganha um minuto na pontuação geral. Se bater a própria marca, além de garantir um minuto, soma exatamente essa diferença na sua pontuação (minutos e segundos). Caso complete a prova além do tempo previsto, não pontuará no ranking. Ao final das corridas, os atletas que tiverem acumulado mais minutos serão os vencedores do Desafio. Cada uma das oito assessorias terá um vencedor.