Serviços

Corredores do Desafio Pharmaton se superam na Golden Four Asics 2013

Vagner Hiroshi (DLB) / Foto: Luiz Doro/adorofoto

São Paulo - O Desafio Pharmaton 2013 teve, neste domingo (28), a disputa de sua primeira etapa, com a meia maratona Golden Four Asics, realizada na capital paulista. Os 40 participantes do projeto, cinco integrantes das oito assessorias mais importantes do País, disputaram a prova e o que se podia perceber na tenda montada especialmente para os participantes, era sensação geral do dever cumprido e a motivação para as próximas fases do Desafio, ao longo do ano.
 
A terceira edição do programa tem como tema "Eu sou o desafio" e o objetivo de buscar equilíbrio entre corpo e mente para superar os próprios limites. São três provas na fase nacional. Além da Golden Four Asics, a Track & Field Cidade Jardim (18/8), com 10km, e a Ecorun (13/10), com 5km e 10km, completam a agenda.
 
A prova que abriu a temporada 2013 do Desafio Pharmaton teve início às 7h, com temperatura por volta dos 10 graus, e reuniu mais de 5 mil participantes. Segundo o corredor Valter Ide, da Race, as condições do dia estavam ideais para uma prova mais longa, como a meia maratona. "É a terceira vez que disputo a Golden Four e essa foi a melhor de todas. O trajeto foi bem montado e, na minha opinião, é a melhor prova do Brasil. Foi muito bom começar por essa disputa, apesar de que eu poderia ter corrido melhor. Não cheguei a pontuar no Desafio, mas considero que fui bem porque tive alguns problemas no início da corrida e depois consegui me recuperar", relatou o engenheiro que corre há cerca de 13 anos.
 
Outro participante do Desafio Pharmaton 2013 que avaliou muito bem a prova, apesar de não ter tido um resultado tão bom, foi Wagner Uchina, 37 anos, da Saúde & Performance. "Definitivamente, não estava preparado para correr uma meia maratona agora. Achei que seria mais no final do ano, mas, mesmo assim, decidi arriscar. Fiz um tempo bem alto, mas é bom que agora vou ter de ir para cima mesmo. Aparentemente, as próximas provas são mais fáceis, mas por outro lado, precisar tirar tempo em uma prova de 10 km é mais difícil", projetou Wagner, com otimismo. 
 
Um dos poucos que trazem na bagagem a experiência no Desafio Pharmaton do último ano, Vagner Hiroshi, da assessoria DLB, também se diz bastante motivado para a edição atual do evento. "Fui bem e até consegui baixar o meu tempo, pontuando no Desafio, mesmo tendo apenas duas semanas de treino. Do ano passado para cá, parece que o projeto está melhor e mais estruturado, o que é excelente para os participantes", avaliou o técnico em eletrônica, que começou a correr depois de acompanhar por muitos anos a São Silvestre.
 
Superação - Um dos participantes da assessoria Five Ways, o empresário Luiz Oita, de 42 anos, também conseguiu bater o tempo estabelecido por ele para o Desafio. "Fiquei um mês parado devido a um pequeno acidente e me espantei com o meu resultado. Fiz a minha melhor marca pessoal nos 21 km e ainda consegui pontuar. Tinha grande expectativa para essa prova porque é mais longa e exige uma estratégia. Tem que saber dosar. Apoio totalmente esse tipo de iniciativa, onde temos que superar o nosso próprio limite", comentou Luiz.
 
Superação também foi a palavra de ordem para Marta Breschia, da Run & Fun. A corredora tem em seu currículo sete maratonas pelo mundo e afirma que a corrida mudou a sua vida. "Sou asmática e depois que comecei a correr, praticamente me curei da doença. Curti bastante o evento e com o Desafio Pharmaton me sinto ainda mais motivada a melhorar o meu tempo. Fiz seis minutos abaixo do que esperava, o que me dá mais vontade para as próximas corridas", afirmou a participante, que ainda fez questão de falar sobre a importância de projetos como esse. "Para mim, corpo e mente devem estar bem e trabalhar juntos. A cabeça é tudo. E programas assim nos dão a oportunidade de perceber que o desafio é sempre nosso e nunca contra o outro".
 
Interação entre os corredores - Para Sirdiley de Souza, de 36 anos, um dos maiores benefícios, além da saúde, e diferenciais do Desafio Pharmaton 2013 é a interação entre as assessorias. "Estou adorando esse contato com os outros corredores. É uma forma de nos incentivarmos ainda mais. Fui no meu limite e acho que foi ótimo. Consegui baixar em quatro minutos o meu tempo, completando em cerca de 1h38min", analisou o fisioterapeuta, da assessoria TriLopez.
 
Tadeu Cruz, 27 anos, da MPR, destaca a estratégia como um dos pontos fortes do projeto. "Nem sempre o melhor ganha, depende muito dos tempos que cada um estabeleceu para si. Esse é o meu primeiro ano e estou achando muito bacana, apesar de admitir que não fui tão bem, devido a um problema no percurso. Acabei fazendo acima do que queria, mas abaixo do tempo que havia desafiado", contou o ex-jogador de futebol que corre há cerca de três anos e meio.
 
Com quase o mesmo tempo de experiência em corridas de rua, o analista de T.I., Douglas Jandoza, da ZTrack, também aprovou o Desafio. "É bem bacana juntar todas essas assessorias. O clima durante a prova é muito bom e gera união entre os participantes. Parece que todos estão na mesma sintonia". O corredor não conseguiu pontuar no projeto por ter colocado o seu tempo ideal. "Superestimei minha marca e acabei colocando o tempo dos sonhos. Mas, mesmo não tendo batido, fiz a melhor marca da minha vida, o que me deixa bem satisfeito".
 
Avaliação - Adriano Pires de Carvalho, diretor geral da Open, agência organizadora do Desafio Pharmaton 2013, ficou empolgado com a prova inaugural. "Superou minha expectativa. Dá para perceber no olhar, na atitude e no envolvimento dos corredores que eles realmente mergulharam no projeto e estão motivados. Outro ponto interessante é o relacionamento entre as equipes. Formamos um grupo de 40 pessoas que está na mesma harmonia e roupagem, o que acaba reforçando o espírito de confraternização do projeto", considerou Adriano.
 
"Foi muito bom começar a edição 2013 em uma das melhores e mais bem conceituadas provas do País. Decidimos iniciar com 21 km justamente para dar o tom do Desafio, que já começou mais forte do que nos anos anteriores. O lançamento na semana passada, com a participação de corredores e técnicos das equipes, criou maior envolvimento de todos", avaliou o diretor, projetando as ações para a próxima etapa. "Teremos experiências novas e surpresas para a segunda prova, com o objetivo de mantermos a adrenalina dos participantes".
 
Adriano também correu a Golden Four e gostou muito da experiência. "A temperatura estava ideal e consegui baixar o meu tempo. O Desafio fica muito mais interessante quando se sente a emoção na pele". concluiu.
 
Edição 2013 - Em cada das três provas da fase nacional do projeto, os 40 integrantes do Desafio Pharmaton lutarão para bater as marcas que eles mesmos definiram em um questionário prévio utilizado para seleção dos atletas das assessorias esportivas. O detalhe é que eles indicaram suas marcas sem ter a ideia de qual seria a finalidade.
 
Somente no dia do lançamento do Desafio souberam que o mecanismo de disputa funciona da seguinte forma: se o participante fizer exatamente o tempo informado, ganha um minuto na pontuação geral. Se bater a própria marca, além de garantir um minuto, soma exatamente essa diferença na sua pontuação (minutos e segundos). Caso complete a prova além do tempo previsto, não pontuará no ranking. Ao final das corridas, os atletas que tiverem acumulado mais minutos serão os vencedores do Desafio. Cada uma das oito assessorias terá um vencedor, com direito a disputar a última etapa internacional do Desafio Pharmaton: a Maratona de Las Vegas, nos Estados Unidos, com percursos de 21km e 42km no dia 17 de novembro.