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Pisada torta pode ser causa de problemas mais graves

A pisada torta pode estar relacionada com problemas mais graves / Foto: Márcio Kato / ZDL

São Paulo - Depois de bastante usado, um par de calçados pode estar mais ou menos gasto em diferentes partes do pé, dependendo da pisada. Aparentemente inofensiva, a pisada torta pode estar relacionada com problemas mais graves relacionados a alterações no quadril, nos joelhos ou na estrutura musculoesquelética de toda a parte inferior do corpo. Por meio da análise da pisada é possível identificar quadros de alterações na postura e na mecânica da marcha, movimento realizado durante a caminhada e a corrida.
 
“A avaliação da pisada analisa duas características: o tipo de pisada e o tipo de aterrissagem dos pés no solo. O conhecimento do tipo de pisada permite elaborar estratégias para corrigir desvios no movimento dos pés e limitar a sobrecarga nas articulações do pé e tornozelo, enquanto que a análise do tipo de aterrissagem permite atuar no controle do impacto que o exercício provoca sobre o corpo”, explica o médico do esporte do Alta Excelência Diagnóstica, Dr. Luiz Augusto Riani Costa.
 
Os principais tipos de pisada são a pisada pronada (rotação excessiva para dentro forçando a porção medial do pé), a supinada (rotação insuficiente para dentro ou até rotação para fora forçando a porção lateral do pé) e a neutra (ligeira rotação para dentro – ação normal que promove distribuição equilibrada das forças pelo pé). Já em relação à aterrissagem, o retorno ao solo pode acontecer pela parte anterior ou posterior do pé. “A identificação dos tipos de pisada e de aterrissagem pode ser realizada por meio da filmagem do movimento de caminhada ou corrida, assim como pela análise em plataformas de força específicas, que avaliam as porções do pé que tocam o solo e a força exercida durante a marcha”, detalha Dr. Luiz Riani. A principal função da análise da pisada, de acordo com ele, é proteger o sistema esquelético e muscular contra o desgaste excessivo e reduzir a incidência de lesões.
 
A escolha do calçado pode interferir nesses mecanismos. O principal aspecto que deve ser observado é o conforto que o tênis ou sapato proporciona aos pés. “Apenas o uso contínuo do calçado pode confirmar se a escolha foi correta. Além da discussão sobre o tipo de pisada, outras questões devem ser consideradas como as variações no sistema de amortecimento dos calçados e de estabilização da pisada, sendo que mais recentemente surgiu uma onda em direção ao uso de tênis minimalistas, mas essa indicação deve ser avaliada com muito cuidado”, alerta o especialista. A escolha do calçado deve buscar o controle de desvios e proteger o pé, mas precisa ser acompanhada por uma orientação bem mais completa e complexa, incluindo a correção da pisada e um trabalho específico sobre as estruturas envolvidas nos movimentos dos pés, do quadril e de todo o membro inferior.
 
Para as pessoas que já apresentam queixas específicas em relação à movimentação dos pés, o acompanhamento por um especialista para tratar das lesões é fundamental. Caso não seja feito o tratamento adequado, pode ocorrer degeneração do aparelho muscular e esquelético, além de desgastes nas articulações, fraturas por estresse e tendinites. Vale lembrar que a análise da pisada deve fazer parte de uma avaliação mais ampla do comportamento musculoesquelético do organismo, e o trabalho para prevenção de lesões também envolve exercícios de fortalecimento, flexibilidade e equilíbrio.
 
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