Nado acelera e faz boa final de rotina técnica

Equipe Técnica - Motoqueiros - Brasil / Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA

Rússia - As motos aceleraram. Com a difícil rotina "motoqueiros" na prova de equipe técnica o Brasil somou 82.9372 pontos, passou o time grego (82.3897) e subiu uma posição na classificação da final (11º), coisa difícil em competições de nado sincronizado com nível tão elevado. A equipe entrou na decisão com o 12º lugar (83.0283). 

As treinadoras ficam em uma diagonal e às vezes nós entramos no ângulo de visão delas e estavam nos apoiando, gritando, pulando e a gente pensou "está animal" "vamos lá". Isso constrói nossa confiança até o final e é muito importante. O nervosismo bate mesmo, bateu no Pan-americano e principalmente na estreia. Quando chega em Olimpíadas, a atmosfera engole a gente. É importante saber diferenciar o que é uma boa nadada de outra mais ou menos. Então, isso para a gente foi um gol de placa. Quando entramos e vimos a nota da Grécia falamos "vamos pra cima" e foi tudo muito bom. - disse Lara Teixeira.
 
A disputa pelo pódio continua duríssima entre Rússia, China, Espanha e Japão. A prova foi vencida pelas russas donas da casa, que abriram a prova com uma alçada (acrobacia) muito alta e cobriram o espaço da piscina com uma coreografia rápida e complexa. O time comandado pela já lendária treinadora tetracampeã olímpica Tatiana Prokoviskaya somou 95.7457 pontos. A China veio em segundo 94.4605 e o Japão (92.4133), que não vai ao pódio mundial da prova desde a edição de Melbourne, na Austrália, em 2007, terminou com a medalha de bronze. No anúncio das notas as japonesas se emocionaram e assim foram até a cerimônia de premiação.
 
A final de equipe técnica foi disputada por Beatriz Feres, Branca Feres, Lara Teixeira, Lorena Molinos, Maria Bruno, Maria Clara Coutinho, Maria Eduarda Miccuci e Pamela Nogueira. As reservas foram Luisa Borges e Sabrine Lowy.
 
A nossa primeira apresentação foi boa, mas não ficamos 100% satisfeitas. Hoje, na hora que saímos da água e vimos as expressões das treinadoras, sabíamos que tinha sido demais. A frieza faz toda a diferença em uma final. Essa foi a primeira rotina que apresentamos na competição (eliminatória) e a gente estava com muita vontade de nadar bem. Hoje nós entramos mais conscientes, mas sem o nervosismo da primeira nadada - explicou Bia Feres.
 
O dueto livre de Luisa Borges e Maria Eduarda Micucci e a prova livre entre equipes são os próximos desafios do nado sincronizado brasileiro. O dueto repetirá na madrugada desta terça-feira no Brasil (3h às 5h30) na Arena Kazan, o tema 'Amazônia' apresentado nos Jogos Pan-Americanos. 
 
Os brasileiros participam do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.


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