Encontro Nacional de Treinadores de Polo Aquático é realizado no Rio

O evento contará com a presença do coordenador de seleções da CBDA, Ricardo Azevedo / Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Rio de Janeiro - O Parque Aquático Maria Lenk recebe, a partir desta quarta-feira (13), o I Encontro Nacional de Treinadores de Polo Aquático. A ação é fruto de uma parceria entre o Comitê Olímpico do Brasil e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. O evento será realizado até o próximo sábado (16).
 
O evento contará com a presença do coordenador de seleções da CBDA, Ricardo Azevedo, o medalhista olímpico Tony Azevedo e a americana Maggie Steffens. O objetivo do evento é abordar temas diversos como: pedagogia esportiva, condicionamento físico, técnico e mental, nutrição, regras e interpretações, questões comportamentais, planejamento de treinos físicos e táticos. Além disso, serão apresentadas e debatidas questões gerais e planejamento a longo prazo da modalidade no Brasil.
 
O encontro também será aproveitado para o lançamento do Conselho Técnico Nacional de Polo Aquático e Programa de Arbitragem para 2019. Esta comissão terá o objetivo de discutir práticas e planejamento para o desenvolvimento da modalidade no Brasil em longo prazo.
 
Entre os principais temas que serão debatidos no Encontro está a Visão 2028 para o Alto Rendimento: o papel e a visão da CBDA e dos clubes, a vocação brasileira frente às escolas internacionais e como chegar ao pódio.
 
“Pretendo criar um padrão de ensinamento aos atletas que resulte em um crescimento padrão de fundamentos em todas as classes de idade”, diz Rick Azevedo, idealizador do Programa Olímpico de Desenvolvimento Esportivo Regional (PODER), que promove clínicas pelo país capacitando técnicos e fomentando Polo Aquático.
 
Ao todo, 85 técnicos estão inscritos para participar do evento. De acordo com o supervisor de Pólo Aquático da CBDA, João Santos, o Encontro marca o início de um nivelamento de ensinamentos da modalidade no Brasil.
 
“O Encontro Nacional de Técnicos dá início à implantação de um novo e contínuo processo de qualificação e certificação dos nossos técnicos de Polo Aquático. Por um lado, essa é uma boa prática internacional, e o Brasil não pode deixar de se atualizar. Por outro, notamos que existe um desnivelamento muito grande dos nossos treinadores. Conforme o Rick Azevedo vem reforçando desde o início de sua jornada no Brasil, o desenvolvimento do Polo não se dá apenas pelo volume de atletas na base, mas também pela existência de um programa de ensino minimamente nivelado e adequado às melhores práticas. Isso não existe no Brasil ainda, cada treinador ensina ao seu modo. Esse Encontro pretende iniciar essa jornada”, falou.
 
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