Seleção feminina de polo perde em sua estreia no Rio 2016

Após empatarem o primeiro quarto por 1 a 1, meninas do Brasil perdem por 9 a 3 / Foto: Flávia Ribeiro / COB

Rio de Janeiro - O dia 9 de agosto de 2016 ficará marcado para sempre na vida das jogadoras da seleção feminina de polo aquático. Foi nessa data que o Brasil disputou pela primeira vez uma partida da modalidade na história dos Jogos Olímpicos. Diante da Itália, campeã olímpica em Atenas 2004 e bicampeã mundial, as brasileiras foram derrotadas por 9 a 3.
 
A seleção brasileira fez um jogo parelho no primeiro quarto, terminando com o surpreendente placar de 1 a 1. Após o segundo, foi para o intervalo com uma desvantagem de apenas 3 a 1. Nas duas últimas parciais, no entanto, a força e a técnica italiana se sobrepuseram ao jogo brasileiro. Amanda Oliveira, Diana Abla e Izabella Chiappini fizeram os gols da seleção.
 
“No primeiro e no segundo quartos, a gente seguiu muito bem o plano de jogo e conseguiu manter o placar bem apertado. Mas depois a Itália mudou um pouco a forma de jogar e não deu. Na quinta, vamos enfrentar a Rússia, que é uma possibilidade maior de vitória”, analisou a atacante Lucianne Barroncas, 28 anos, que migrou da natação para o polo há apenas cinco e já está realizando o sonho olímpico.
 
Craque da equipe brasileira, Izabella Chiappini, 20 anos, não escondia a emoção: “foi incrível jogar com essa torcida”, disse, antes de avaliar o crescimento do polo feminino nacional. “Nosso jogo evoluiu. Nos últimos tempos, ganhamos um jogo da China e perdemos só por dois para a Hungria, que costumava ganhar por dez de diferença. Mas hoje dava para ter sido melhor no ataque. A defesa foi bem, mas só defesa não ganha jogo. É preciso ter equilíbrio”.
 
Para a veterana da equipe, a atacante Camila Pedrosa, de 4, o Brasil pode fazer mais do que mostrou na estreia. Tanto é que a equipe acertou seis bolas na trave: “na última partida contra a Itália, perdemos por 7 a 6. Então, daria para ter sido melhor”, disse a atleta, que chegou a parar de jogar em 2011, mas voltou em 2015 para disputar os Jogos: “Foram três Jogos Pan-americanos e vários mundiais. Muita gente achou que eu não conseguiria, mas sou rápida e compenso a idade jogando de forma inteligente”.
 
O Brasil volta à piscina do Maria Lenk na próxima quinta-feira, 11 de agosto, às 9h (horário de Brasília), para enfrentar a Rússia. No sábado, 13, às 11h40, a seleção encerra a sua participação na fase de grupos contra a Austrália.
 

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