Seleção feminina termina Mundial em décimo lugar

Brasileiras tiveram desempenho abaixo da média / Foto: Divulgação

Rússia - Não deu para a Seleção Brasileira feminina de polo aquático. Na disputa do nono lugar do Campeonato Mundial de Kazan, o Brasil foi superado pela Hungria por 22-7 (5:2, 6:2, 6:0, 5:3), nesta quarta-feira (5/08), e terminou na décima posição, o mesmo resultado da edição de Melbourne-2007, quando perdeu no último jogo para a Holanda, que aqui em Kazan é semifinalista. No último Mundial, em Barcelona/2013, o Brasil terminou em 14º lugar. Em Perth/1991, as brasileiras terminaram em sua melhor colocação melhor - 8º lugar - mas com apenas nove equipes na disputa, ao contrário das 16 de agora.

Os gols brasileiros foram marcados por Marina Zablith (dois), Izabella Chiappini (dois), Melani Dias, Gabriela Mantellato e Amanda Oliveira. A partida encerrou o trabalho deste período com a participação na Liga Mundial (fase classificatória e Superfinal), Jogos Pan-Americanos, Mundial e treinamentos no exterior.
 
Para o auxiliar-técnico Roberto Chiappini, a derrota de hoje demonstrou que ainda é preciso muito intercâmbio para o Brasil alcançar a elite de vez.
 
- Entramos respeitando em demasia o time da Hungria. Isso atrapalhou o nosso desenvolvimento na água. Não é possível nem fazer uma avalição do desempenho da Seleção. Será preciso enfrentá-las muitas vezes para modificar o quadro e fazer com que a equipe entre solta como fez contra a China, que venceu a Hungria em Kazan. Este é um aprendizado que fica para o período antes das Olimpíadas.
 
O Brasil só entrou no jogo no meio do primeiro período quando marcou duas vezes e equilibrou o placar (2-3). Mas depois o time se desconcentrou e permitiu que o ataque húngaro atuasse com liberdade e ampliasse com facilidade, chegando a fazer 6-0 no terceiro período. O técnico Pat Oaten tentou mudar o quadro de todas as maneiras, e a Seleção até que melhorou o desempenho no último período, marcando três dos sete gols da equipe na partida.
 
A marcadora Vivi Bahia sabe que o resultado precisa ser esquecido para não apagar todo o bom trabalho feito na temporada.
 
- O time não conseguiu jogar. Parecia o time antes de todo o trabalho feito pela comissão técnica. Nunca mais tínhamos levado um placar tão alto. É claro que isso nos deixou chateadas. Mas sabemos que temos condições de representar bem o Brasil. Já demonstramos a força do grupo em outros jogos.
 
Seleção Brasileira = 1 - Tess Oliveira / 2 - Diana Abla / 3 - Marina Zablith (capitã, 2 gols) / 4 - Mariana Duarte / 5 - Lucianne Barroncas / 6 - Izabella Chiappini (2 gols) / 7 - Amanda Oliveira (1) / 8 - Luiza Carvalho / 9 - Melani Dias (1) / 10- Viviane Bahia / 11 - Lorena Borges / 12 - Gabriela Mantellato (1) / 13 - Victoria Chamorro. Técnico: Pat Oaten. Auxiliares: Roberto Chiappini e Pablo Cuesta.
 
Hungria = 1 - Flora Bolonyai / 2 - Dora Czigany (4) / 3 - Dora Antal (2 ) / 4 - Dora Kisteleki (4) / 5 - Gabriella Szucs (1) / 6 - Orsolya Takacs (1) / 7 - Anna Illes / 8 - Rita Keszthelyi (5) / 9 - Ildiko Toth / 10 - Barbara Bujka (4) / 11 - Krisztina Garda (1) / 12 - Kata Menczinger / 13 - Edina Gangl. Técnico: Andras Meresz. Auxiliar: Zsolt Nemeth.
 
Arbitragem: Ursula Wengenroth (Suíça) e Willis Dion (França)

Veja Também: