COB apoia realização de clínica para nova classe olímpica da vela

Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) realiza, até a próxima segunda-feira, dia 7, em Porto Alegre (RS), a primeira de quatro etapas da Clínica Avançada de Match Race Feminino / Foto: Ricardo Pedebos/Divulgação/VDSPorto Alegre - Modalidade que mais medalhas conquistou para o Brasil em Jogos Olímpicos, a vela vem se aprimorando ainda mais visando a qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012.

 

 

 Com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), através do programa Solidariedade Olímpica Internacional, a Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) realiza, até a próxima segunda-feira, dia 7, em Porto Alegre (RS), a primeira de quatro etapas da Clínica Avançada de Match Race Feminino, voltada para a nova classe olímpica.

As clínicas serão ministradas pela técnica norte-americana e bicampeã mundial da modalidade Sally Barkow. Participam cerca de 15 velejadoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília e Rio Grande do Sul, além de técnicos de todo o Brasil. "Buscamos apoiar iniciativas que combinam a capacitação teórica e prática de atletas e técnicos simultaneamente, estabelecendo também um intercambio permanente entre técnicos brasileiros e especialistas da modalidade. Estamos aproveitando o ótimo momento da vela feminina", disse Renata Carneiro, responsável pelos Programas da Solidariedade Olímpica no COB, citando a conquista da primeira medalha olímpica da vela feminina brasileira em Pequim 2008, com Isabel Swan e Fernanda Oliveira, na classe 470.

Em Londres 2012, a disputa do Match Race feminino será realizada pela primeira vez em Jogos Olímpicos. O Match Race engloba a disputa de barco contra barco com regatas curtas e dinâmicas. As tripulações são compostas de três mulheres e o barco olímpico é denominado Elliott 6M. O Brasil acabou de adquirir seis barcos Elliott 6M, sendo o primeiro país da América do Sul a adquirir a embarcação olímpica.

Para a maioria das atletas e treinadores que participam das clínicas, este será o primeiro contato com os Elliotts. O conhecimento sobre o barco, suas principais técnicas e regulagens utilizadas na classe olímpica, será a pauta inicial da clínica. "Pela primeira vez em Jogos Olímpicos teremos a competição de Match Race feminino. Além ser uma novidade, o barco Elliott 6M também não existia no país. Precisamos ainda qualificar não somente as competidoras, mas também nossa mão de obra de técnicos", diz a técnica da CBVM Martha Rocha.

Ainda serão realizadas mais três etapas da clínica para a Match Race feminina: em maio, novamente em Porto Alegre; em julho e novembro, no Rio de Janeiro. Os principais objetivos das clínicas são a capacitação técnica de treinadores brasileiros e o aumento do nível das velejadoras brasileiras.