Confederação Brasileira de Vela lamenta a morte de Axel Schmidt

O velejador Axel Schmidt, um dos grandes velejadores da história do Brasil / Foto: Divulgação

São Paulo - A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e toda a vela brasileira manifestam seu mais profundo pesar pelo falecimento do velejador Axel Schmidt, um dos grandes campeões da modalidade, neste domingo, dia 10, no Rio de Janeiro.
 
Filho do dinamarquês Preben Schmidt, Axel, junto com seu irmão gêmeo Erik, foi um dos pioneiros do que viria a ser a “Família Schmidt Grael”. Ao lado de Antonio Figueira Barbosa, os dois irmãos conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Chicago-1959, na classe Lightning. Quatro anos depois, os gêmeos levariam a prata no Pan de São Paulo.
 
Axel e Erik foram também os primeiros campeões mundiais da vela brasileira. Conquistaram de forma consecutiva o tricampeonato mundial da Snipe (1961/1963/1965), um feito até hoje único na classe.
 
A dupla disputou os Jogos Olímpicos da Cidade do México-1968 (classe Star) e Munique-1972 (classe Soling). Na vela oceânica, Axel foi timoneiro do veleiro “Pluft” na conquista da Regata Buenos Aires-Rio. Com seu veleiro “Osprey”, conquistou a Regata Santos-Rio e o Circuito Rio de Vela de Oceano. Foi ainda comodoro do centenário Rio Yacht Club, o Sailing, de Niterói.
 
Casado com Moema e pai de Ingrid e Anders, Axel dedicou-se, junto com Erik, a preparar os sobrinhos para a vela. Torben e Lars Schmidt Grael viriam a ganhar sete medalhas olímpicas. Filha de Torben, Martine Grael hoje dá sequência a essa história de família, tendo sido campeã olímpica nos Jogos Rio 2016. Nesse momento de dor, a Confederação Brasileira de Vela se solidariza aos parentes e amigos. O esporte brasileiro será eternamente grato a Axel Schmidt.
 
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