Volta da França terá câmeras térmicas contra doping mecânico

Femke, ciclista belga responsável pelo primeiro caso de doping mecânico identificado / Foto: Tim De Waele / TDWsport.com

Rio de Janeiro - Depois de a possibilidade de ciclistas utilizarem motores nas bicicletas ter se tornado real com uma ciclista belga, que venceu o Europeu de Ciclocross graças ao mecanismo, medidas começam a ser tomadas para combater o chamado "doping mecânico".

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, a organização da Volta da França informou que utilizará, pela primeira vez, na edição deste ano, câmeras térmicas capazes de identificar a presença de motores nas bicicletas dos ciclistas. 

A câmera virá do Comissariado de Energia Atômica da França (CEA), a pedido do ministro do Esporte do país, Thierry Braillard. Portátil, ela pode ser operada em carros e motocicletas durante o percurso das provas.

"O aparato havia sido usado durante campeonatos nacionais nesta semana, e estes testes foram conclusivos. Até mesmo um motor parado poderia ser detectado pelo mecanismo", afirmou o presidente da Federação Francesa de Ciclismo, David Lappartient à agência de notícias AFP.

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