Regatas técnicas e vento forte na Copa Suzuki Jimny, em Ilhabela

Touché Tomgape, primeiro na ORC / Foto: Murilo Mattos / Green Pixel

Ilhabela - O fim de semana de abertura da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de Vela Oceânica foi marcado por muita oscilação de vento em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, e regatas altamente técnicas no Yacht Club de Ilhabela (YCI) com a presença de campeões mundiais e medalhistas olímpicos, como Bruno Prada e Maurício Santa Cruz, destaques da HPE. 
 
Ao todo, 42 barcos divididos nas classes HPE, C30, ORC e RGS, disputaram o evento, um dos mais importantes e aguardados da modalidade. Na prova de percurso, no sábado (22), o vento não deu as caras, mas neste domingo (23), a situação se inverteu: rajadas de 28 nós (51,8 km/h) na Ponta das Canas, no norte de Ilhabela, e equilíbrio em todas as categorias, que disputaram uma regata, a exceção da HPE com duas provas. 
 
"A regata com vento forte fica mais fácil para a gente, pois as manobras de balão ocorrem mais naturalmente e este barco foi feito para regatas barla-sota. Conseguimos treinar a equipe também para os próximos desafios", revelou Ernesto Breda, que comanda o Touché Tomgape, líder na classe ORC. Depois de duas regatas, a categoria tem outro veleiro dividindo a primeira posição, o Tembó Guaçu (André Omatti), que chegou em segundo lugar. Completaram o percurso de Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) e Sextante (Thomas Shaw).
 
Velocidade e diversão no domingo - A chegada de uma frente fria no Litoral Norte provocou essa oscilação no tempo, mas os velejadores aprovaram as mudanças. Quem prefere mais velocidade, como o medalhista olímpico Bruno Prada, se divertiu neste domingo. O atleta comandou o SER Glass Eternity, que lidera a classe HPE com oito pontos perdidos em três regatas. "O resultado é positivo e o time permanece na ponta do campeonato, além de ter o melhor desempenho desta etapa. Com o vento forte, o popa fica muito mais divertido e a briga mais acirrada com barcos como o Ginga. Eles, por exemplo, treinam quase todo final de semana", salientou Bruno Prada, que fez um quarto e um segundo lugares.
 
O Ginga (Breno Chvaicer), mencionado por Bruno Prada,teve um desempenho perfeito nas águas de Ilhabela. A equipe venceu as duas provas do dia e soma 13 pontos perdidos. A irregularidade na véspera, quando a tripulação tirou um 11º, deixa o time momentaneamente em segundo. A tabela da terceira etapa mostra ainda Aventura (José Octavio Vita) e Jimny Take Ashauer (Casio Ashauer) em terceiro e quarto lugares, respectivamente.
 
Na classe C30, outra de design único como a HPE, o TNT/Loyal (Marcelo Massa) divide a ponta com o Barracuda (Humberto Diniz) após duas regatas. Uma vitória para cada tripulação. A equipe de Marcelo Massa cruzou em primeiro lugar neste domingo com vento forte, depois de sofrer com a chamada ‘merreca’ do sábado. O Loyal é um das equipes mais profissionais do circuito com nomes de peso da vela, como André Fonseca, o ´Bochecha’ e o campeão pan-americano Alexandre Paradeda.
 
"Está cada vez legal correr de C30. Foi uma ótima escolha. Faltam apenas mais dois barcos em São Paulo para que a raia tenha cinco concorrentes e fique competitiva o ano inteiro. Isso já existe em Santa Catarina, que tem cinco", contou Marcelo Massa.
 
Muito Equilíbrio - Na RGS, que conta com 20 embarcações entre as quatro subdivisões A, B, C e Cruiser, a súmula foi praticamente a mesma nas duas provas disputadas até agora, com muito equilíbrio. Maria Preta (José Barreti) em primeiro, Jazz (Valéria Ravani) em segundo e Fram (Felipe Aidar) em terceiro, na A. 
 
Na B, tríplice empate com quatro pontos perdidos: Anequim (Paulo Fernando de Moura), Nomad (Mauro Dottori) e Asbar II (Sergio Klepacz). O mesmo ocorre na C com empate Ariel (Luis Pimenta), Conquest (Marco Hidalgo) e Rainha/Mix Saúde (Leonardo Pacheco) com quatro pontos perdidos. Na Cruiser, o Hélios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) perdeu os 100% de aproveitamento no campeonato, mas recuperou a liderança ao vencer a regata do domingo. A equipe divide a liderança com o Cocoon (Marcelo Caggiano). 
 
A terceira etapa da Copa Suzuki Jimny será encerrada no próximo final de semana, dias 29 e 30 de setembro.
 
Resultados da terceira etapa
 
ORC
1º - Touché Tomgape (Erneste Breda) - 3 pontos perdidos (2+1)
2º - Tembó Guaçu (André Omatti) - 3 pp (1+2)
3º - Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 6 pp (3+3)
4º - Sextante (Thomas Shaw) - 8 pp (4+4)
 
C30
1º - TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 3 pp (2+1)
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 3 pp (1+2)
3º - + Realizado (José Luiiz Apud) - 6 pp (3+3)
 
HPE
1º - SER Glass Eternity (Bruno Prada) - 8 pontos perdidos [2+4+2]
2º - Ginga (Breno Chvaicer) - 13 pp [11+1+1]
3º - Aventura (José Vita) - 15 pp [3+7+5]
4º - Jimny Take Ashauer (Cassio Ashauer) - 16 pp [1+9+6]
5º - Laranja (Rubens Sabino) - 20 pp [4+8+8]
 
RGS-A
1º - Maria Preta (José Barreti) - 2 pp (1+1)
2º - Jazz (Valéria Ravani) - 4 pp (2+2)
3º - Fram (Felipe Aidar) - 6 pp (3+3)
 
RGS-B
1º - Anequim (Paulo Fernando de Moura) - 4 pp (3+1)
2º - Nomad (Mauro Dottori) - 4 pp (1+3)
3º - Asbar II (Sérgio Klepacz) - 4 pp (2+2)
 
RGS-C
1º - Rainha/Mix Saúde (Leonardo Pacheco) - 4 pp (3+1)
2º - Conquest (Marco Hidalgo) - 4 pp (1+3)
3º - Ariel (Luis Pimenta) - 4 pp (2+2)
 
RGS-Cruiser
1º - Hélios/Sírio Libanês (Marcos Lobo) - 3 (2+1)
2º - Cocoon (Marcelo Caggiano) - 4 pp (1+3)
3º - Fram Travessura (Sérgio Gomes) - 7 pp (5+2)

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