Arthur Zanetti segue na briga por vaga na seleção que vai ao Pan-Americano de Especialistas

Com boa série nas argolas, o campeão olímpico acha que pode melhorar apresentação no solo, no segundo dia de testes, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo / Foto: Osvaldo F./Contrapé

São Paulo - O ginasta Arthur Zanetti fez uma boa apresentação nas argolas, mantendo a regularidade no aparelho - já conquistou duas medalhas de ouro em etapas da Copa do Mundo este ano -, mas quer ajustar a série de solo e evitar os erros desta sexta-feira (23/6/2017) no segundo teste que fará na seletiva para o Pan-Americano de Especialistas, em Lima, no Peru, em agosto.
 
Arthur Zanetti volta a se apresentar neste sábado (24/6), a partir das 14 horas, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, na briga por vaga na seleção brasileira.
 
Arthur foi o melhor nas argolas, com 15.150, e o segundo no solo, com 13.500. A nota final da seletiva será a média após os dois dias de competição. Estão em disputa seis vagas para a ginástica artística masculina e quatro para a feminina. Foram estabelecidas notas mínimas por aparelho - no masculino, 13.600 no cavalo, e 14.100 nos demais - solo, argolas, salto, paralelas e barra fixa; no feminino, 13.600 para o salto, 13.200 nas assimétricas, 13.500 na trave e 13.300 no solo.
 
"Nas argolas foi tranquilo, fiz uma boa apresentação. No solo, dá para melhorar bem porque na primeira passada que eu dei saí do tablado - fui para o exercício com uma potência a mais. Dá para ajeitar isso", disse, sobre sua apresentação. "Se eu for ao Pan será uma boa preparação para o Mundial de Montreal, em outubro. Como é um Pan de especialistas, vai ser bem forte em alguns aparelhos e é sempre bom a gente ir treinando, se preparando neste tipo de competição para conseguir a melhor nota possível."
 
Com 100% de rendimento nas duas primeiras competições do novo ciclo olímpico, Arthur Zanetti não esconde que o foco é o Pré-Olímpico de 2019 e a Olimpíada de Tóquio, em 2020. "É claro que os Mundiais que vão acontecer até lá e a Olimpíada são os objetivos principais, mas todas as competições antes de 2019 vão servir para os ginastas se adaptarem ao novo código de pontuação da Federação Internacional porque a mudança foi grande. É ir melhorando a série para chegar bem ao ano pré-olímpico", avaliou.

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