Seleção masculina perde de virada no final e vai disputar bronze
Rio de Janeiro - A última vez em que o futebol brasileiro conquistou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos foi em 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos. De lá para cá, não só a equipe não subiu ao lugar mais alto do pódio como só faturou uma medalha: prata em Santo Domingo 2003. Nesta quinta-feira (23.07), a seleção teve a oportunidade de chegar à final novamente, mas acabou perdendo para o Uruguai, de virada, por 2 x 1, e vai disputar o bronze no Pan de Toronto.
O adversário do Brasil pela medalha sairá do confronto entre México e Panamá, que disputam a outra semifinal do futebol masculino no Canadá. As duas equipes jogam ainda nesta quinta, a partir das 21h35 (horário de Brasília). A partida que vale o bronze será realizada no sábado (25.07), às 14h05.
Em um típico Brasil e Uruguai, o jogo começou nervoso e violento. Tanto que logo aos 10 minutos o zagueiro uruguaio Paolo Lemos foi expulso do campo por agredir o volante Bruno Paulista. Mesmo com um a mais em campo, a seleção brasileira não conseguiu se impor. O time manteve a posse de bola, mas não ofereceu perigo nenhum ao goleiro De Amores durante os primeiros 45 minutos de partida.
Na volta do intervalo, a equipe apostou mais nas jogadas pelas pontas do campo, mas continuava sem criar boas chances de balançar as redes. Aos 19 minutos da segunda etapa, o atacante Erik. Onze minutos depois, ele recebeu bom passe dentro da área, limpou o goleiro e sofreu o pênalti. De Amores defendeu a cobrança de Clayton, mas a bola voltou nos pés do atacante, que enfim abriu o placar.
Mas o Brasil não soube aproveitar a vantagem no marcador e no número de jogadores em campo. O lance que mudou a partida a favor dos uruguaios foi aos 37 minutos, quando Dodô agrediu um jogador adversário e foi expulso. O Uruguai não precisou nem de cinco minutos para aproveitar. Aos 40, Schettino aproveitou desvio após escanteio para empatar. Aos 41, Santos recebeu livre pela direita, entrou na área e bateu para desempatar.
No desespero, o Brasil ainda teve uma excelente oportunidade para empatar aos 43 minutos. Tinga encontrou Erik pela direita da área, o atacante driblou o zagueiro do Uruguai e bateu rasteiro na saída do goleiro. A bola bateu na trave e voltou nos pés da defesa, que afastou o perigo.
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