Volvo Ocean Race: Telefónica é o primeiro a 'achar' porto secreto e amplia liderança

O Telefónica venceu a primeira parte da perna entre Cidade do Cabo e Abu Dhabi da Volvo Ocean Race e ampliou a vantagem na liderança da competição / Foto: Diego Fructuoso/Team TelefonicaAbu Dhabi - O Telefónica venceu a primeira parte da perna entre Cidade do Cabo e Abu Dhabi da Volvo Ocean Race e ampliou a vantagem na liderança da competição.

O barco espanhol superou, na segunda-feira, dia 26 de Dezembro, o Camper por apenas dois minutos de vantagem e somou 24 pontos contra 20 do veleiro neozelandês. Ambos encontraram o porto de segurança contra ação de piratas no Oceano Índico e devem ser içados para o cargueiro nas próximas horas.

A disputa foi equilibrada entre os barcos de Iker Martínez y Chris Nicholson até a chegada. Os dois cruzaram a linha com apenas cinco nós de vento depois de 15 dias de travessia. O Groupama, que liderou a maior parte da perna, ficou para trás.

Agora, os veleiros serão 'guardados' em um cargueiro até a chegada dos outros três (Puma, Groupama e Abu Dhabi). Todos serão transportados para a costa de Sharjah, no Golfo Pérsico. Desse ponto, a flotilha parte para o final da segunda etapa da VOR (20% dos pontos) até Abu Dhabi em uma 'nova' regata.

Na última parcial do site da Volvo Ocean Race, o Puma está em terceiro lugar, seguido pelo Groupama e Abu Dhabi. O Sanya abandonou oficialmente na quinta-feira (22) a segunda perna. O barco chinês comandado pelo campeão da Volvo Ocean Race Mike Sanderson teve o estai intermediário quebrado durante a travessia e a tripulação ficou na ilha de Madagascar.

A Volvo Ocean Race adotou novos procedimentos para evitar a ação de embarcações piratas na costa da Somália na segunda perna. A posição dos veleiros no GPS foi pouco divulgada pela organização. Agora, a flotilha pegará carona com um navio patrulha repleto de guardas armados no trecho mais perigoso.

O problema é recorrente nas águas da Somália. De acordo com os dados da Dryad Maritime Intelligence, 1.181 navios foram sequestrados por piratas em 2010. Outros números indicam que mais de U$ 150 milhões tenham sido pagos em resgates.

Novo procedimento -A entrada dos velejadores no cargueiro de segurança localizado no Oceano Índico não é nada habitual. Os velejadores passam por uma espécie de alfândega antes de subir à embarcação. Além disso, há vários procedimentos com o transporte do mastro.

"Nosso principal objetivo é fazer tudo sem quebrar nenhuma peça no velereiro, já que não daria tempo para reparos em Abu Dhabi para a regata do porto", aponta o brasileiro Horácio Carabelli, diretor técnico do Telefónica

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