Eduardo de Deus treina com saudades das barreiras

Eduardo de Deus treina com saudades das barreiras / Foto: Wagner Carmo/CBAt

Bragança Paulista - O paulista Eduardo dos Santos Rodrigues de Deus (APDA/CT Maranhão) nunca pensou que sentiria tanta falta das barreiras neste período de isolamento social causado pela pandemia da COVID-19. Ele só tem feito exercícios com peso, em sua casa, em São Paulo, e começou há pouco a correr num campo de futebol de seu bairro.
 
“Estava fazendo exercícios de fortalecimento em casa nas primeiras semanas para não ficar completamente parado. Agora estou indo a um campinho pequeno perto de onde moro para ‘rodar’ um pouco, já visando a volta aos treinamentos normais”, lembrou o atleta dos 110 m com barreiras, que fez parte da Seleção Brasileira no Mundial de Doha-2019, no Catar.
 
Nascido em 8 de outubro de 1995, na cidade de Campinas, Eduardo não vê a hora de voltar a treinar com as barreiras. “Minha vontade é muito grande por estar tanto tempo parado, longe das pistas, longe das minhas barreiras”, comentou. “Quero muito que as competições retornem no segundo semestre. Vou estar bem preparado e o meu treinador vai me colocar em condições. Fica o pensamento positivo não só para 2020, mas também para a Olimpíada de Tóquio em 2021”, disse referindo-se ao treinador Katsuhico Nakaya.
 
Eduardo, que forma eventualmente equipes de revezamento 4x100 m, qualificou-se para os Jogos Olímpicos com a marca de 13.30 (0.7), recorde pessoal, obtida no Meeting de Chaux de Fonds, em junho passado, na Suíça. Terminou a temporada em segundo lugar no Ranking Brasileiro, atrás somente do recordista sul-americano Gabriel Constantino, que obteve o tempo de 13.18 (0.8), em julho, em Székesfehérvár, na Hungria.
 
O treinador do atleta medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 está no aguardo para decidir iniciativas. “Para poder definir o planejamento para o segundo semestre, precisamos esperar a definição do calendário de competições. Enquanto não sair essas definições, mantemos os atletas em atividade, mais para manter a forma física”, explicou Nakaya.
 
 

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