Seleção feminina empolga mas acaba derrotada pela Austrália na estreia
Rio de Janeiro - O público presente na Arena da Juventude, em Deodoro, compareceu em peso para acompanhar a estreia da seleção brasileira feminina de basquete, contra a forte seleção australiana. O jogo, que já se sabia ser difícil, terminou em derrota para o Brasil, por 84 a 66, um placar bem diferente do início da partida.
Com 10 minutos de jogo o Brasil abria 10 pontos de vantagem contra a Austrália. A seleção se mostrava empolgada em quadra, com a presença de amigos e familiares, e acertava os pontos com muita eficácia nas fiscalizações. Até as bolas de três pontos saíram mais nos dois primeiros quartos.
Com a volta do intervalo e a Austrália já próxima no placar, o Brasil começou a abrir mais espaço para que a gigante Cambage (cestinha da partida, com 20 pontos) se infiltrasse no garrafão.
"É uma jogadora alta, uma pivô de grande qualidade", analisa Clarissa.
Mas não dá tempo para abaixar a cabeça. Segundo a jogadora, agora é preciso focar no próximo jogo."Agora é voltar pra vila, estudar o próximo jogo. A gente tem que melhorar os pontos negativos. Valorizar os acertos e diminuir os erros. A gente teve alguns erros táticos, que a gente pode consertar. A competição apenas começou", emenda.
Para Adrianinha, se quiser se classificar, a seleção precisa vencer as japonessa no próximo jogo, na segunda-feira, às 17h30. "A gente tem potencial. Veio como uma equipe desacreditada e jogou de igual para igual contra uma equipe que é uma das favoritas para a disputa de medalha", analisa.
Sobre jogar em casa, Clarissa quer continuar aproveitando a força da torcida que, por acaso, não parava de gritar e impulsionar as jogadoras, até quando o placar começou a virar contra as brasileiras."Foi muito legal. Minha cidade, quase dentro de casa. Agora é continuar aproveitando isso, essa energia da torcida", diz.
Sobre o objetivo da seleção, Damiris é bem clara: lutar por uma medalha. "Esse é o nosso foco. A gente tem que corrigir essa volta do terceiro quarto", afirma. "Aproveitar os pontos. Eficácia nas finalizações, continuar mantendo o sistema", finaliza Adrianinha.
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