Seleção de basquete faz preparação para Copa América no CT Time Brasil

Com apoio do COB, time comandado por José Neto realizou avaliações no Laboratório Olímpico e treinos em Deodoro  / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - Com o moral elevada depois da medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, o basquete feminino do Brasil está no Rio de Janeiro para fase final de preparação para a Copa América. 
 
Em ação conjunta entre o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) a equipe formada por 18 atletas realiza até o próximo dia 15 atividades físicas no Centro de Treinamento Time Brasil, instalação administrada pelo COB no Parque Aquático Maria Lenk, além de trabalhos com bola na Arena da Juventude, em Deodoro, onde foram disputadas as competições da modalidade nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O time também realizou avaliações de Ciências do Esporte no Laboratório Olímpico do COB.
 
A medalha de ouro do basquete feminino no Pan depois de 21 anos trouxe muita confiança para o grupo, que está passando por um momento de renovação e animou a comissão técnica.
 
"O ouro dos Jogos Pan-americanos foi muito importante para que a gente pudesse começar bem todo esse processo. A gente não treinou para o ouro, mas sim para iniciar esse processo e durante esse processo ir melhorando. É lógico que é muito importante ter conquistado esse ouro. É um estímulo e uma ducha de ânimo para que a gente possa, daqui para frente, buscar novos objetivos e conquistar outras metas e propósitos, como a vaga para os Jogos Olímpicos", afirmou o treinador José Neto.
 
Assim que terminar a preparação no Rio de Janeiro, o grupo embarca para San Juan, Porto Rico, onde será disputada a Copa América. A competição acontece entre 22 e 29 de setembro e será a primeira etapa da caminhada em busca da classificação olímpica para Tóquio 2020. O resultado classifica as equipes para o pré-olímpico das Américas.
 
A ação conjunta entre COB e CBB está proporcionando às meninas todo atendimento e estrutura para a melhor condição de treinamento possível, incluindo os exames no Laboratório Olímpico, onde podem ter detalhes específicos da performance individual de cada atleta.
 
"A estrutura que a gente tem para o caminho olímpico é a melhor possível. Temos uma quadra excelente, que é onde aconteceram os Jogos Olímpicos, estamos em um hotel muito bom, que fica em frente ao Maria Lenk, local onde a equipe faz o trabalho físico. O deslocamento é quase nenhum para ir para a academia e poder se preparar. As condições são excelentes. Temos uma estrutura muito digna a uma equipe que pode brigar para uma das vagas nos Jogos", elogiou Neto.
 
A pivô Érika de Souza, uma das mais experientes do grupo, falou sobre a expectativa para competição. "Nós trilhamos o caminho e temos que dar continuidade ao trabalho. É difícil, mas não impossível. As outras seleções estão trabalhando e nós também. São equipes que estão acostumadas a jogar sempre em alto nível. Então, estamos treinando duro para isso e vamos chegar lá e vamos dar nosso melhor para mais uma vez voltar com a medalha", projetou Erika, que também elogiou a estrutura oferecida.
 
"É uma coisa de primeiro mundo. A maioria aqui nunca passou por esses testes, está sendo muito produtivo. Estou aproveitando tudo que eu posso. Olhando assim, achamos que estamos bem, mas é coisa que só o computador e as análises de sangue podem mostrar. Então isso é bastante importante para a gente fazer os ajustes necessários", ressaltou a atleta que participou dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.
 
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