Daiane, a gauchinha que mostrou o caminho para a glória
São Paulo - Quem viu, viu. Quem não viu ainda, pode dar uma espiada pelo YouTube. Daiane corria, saltava e ia muito, muito alto. Quase entrava em órbita. E depois que terminava de fazer todos aqueles movimentos com nomes que o Brasil acabou aprendendo, como duplo twist carpado ou Tsukahara, pousava os pés. Um dia, aterrissou num local desconhecido e estranho, mas maravilhoso: o primeiro lugar, que parecia outro planeta. Foi em Anaheim, no Mundial de 2003.
Os brasileiros não sabiam ainda que podiam chegar tão longe e tão alto na Ginástica. Descobrimos que aquele lugar não era reservado apenas às brilhantes russas, às competentíssimas atletas do Leste Europeu, da Alemanha, dos EUA. A pequena gaúcha mostrou o caminho, e a Ginástica nacional nunca mais esqueceu. O “Memória de Ouro CBG” se propôs a contar a história da descoberta desse caminho, e mostrar algumas das consequências dessa façanha, que foi muito, muito mais do que uma conquista. Foi mais ou menos como uma viagem sideral.
O Brasileirinho parou. Mas o brasileiro não desiste nunca – ao menos é o que nos diz o surradíssimo chavão. Quando uma pane do CD player interrompeu a trilha que embalava Daiane dos Santos, 8.097 espectadores se tornaram mais do que isso: converteram-se em torcedores na verdadeira acepção da palavra, um pouco músicos também, e se projetaram da arquibancada para a área de 12m x 12m, onde conduziram a gaúcha a uma conquista lembrada até hoje. Ao som das palmas que vinham de todos os lados do ginásio do Ibirapuera, no ritmo cativante do choro de Waldir Azevedo, Daiane foi mais Daiane e conquistou o ouro do solo na etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica Artística de 2005.
O triunfo apoteótico consolidou um ganho de terreno importantíssimo da ginástica. Daniele Hypolito já tinha colocado a ginástica brasileira no mapa das conquistas ao tomar para si a prata no solo, no Mundial de Ghent, na Bélgica, em 2001. Dois anos depois, Daiane subiu um degrau ainda mais alto no pódio no Mundial de Anaheim, nos EUA, consagrando-se como a primeira brasileira a ser campeã mundial. A etapa paulista da Copa do Mundo foi o momento em que a ginástica se tornou “conversa de trem”, como se diz: popularizou-se de vez. No dia seguinte, foi tirar espaço do futebol nas capas dos principais jornais do País, virou matéria no Jornal Nacional. Até hoje, quando alguém precisa estudar muito para melhorar a média, ou operar um quase milagre, saca a expressão “vou ter que realizar um duplo twist carpado”.
Naquele dia, 10 de abril de 2005, dezenas de jornalistas se espremiam diante das grades da zona mista de imprensa para ouvir, dentro do barulhento ginásio, a voz da brasileirinha de 1,46m. “Não tenho o que falar do público. É de arrepiar todos os pelinhos do corpo, dos pés à cabeça”.
Dez anos depois, já na condição de comentarista do Grupo Globo, Daiane recordou aquela conquista. “A Copa de 2005 foi demais. A música parou e as pessoas ficaram aplaudindo. Aquilo me contagiou. Fui até o fim da apresentação e me tornei campeã. Lembro o calor do público, as pessoas admirando a ginástica, que ainda era um esporte muito novo para os brasileiros. O pessoal ficou encantado, era bonito ver no olhar das crianças, dos velhinhos. Isso foi muito gostoso. A falha na música acabou diferenciando aquela competição das outras. Dava para ouvir as pessoas gritando: ‘Vamos lá!’ Foi como ouvir a voz de Deus gritando: ‘Continua’”, narrou Daiane, em entrevista concedida ao jornalista Marcos Guerra, do Globo Esporte.com, em 2015. Naquele ano, o evento da FIG voltava ao velho ginásio, depois de um hiato de nove anos – em 2006 fora disputada lá a Superfinal da Copa.
Na opinião de Daiane, a falha da música – a própria equipe de produção do evento estava dançando no palanque de madeira onde montaram o sistema de som, fazendo pular o mecanismo de leitura ótica do CD – acabou por criar um episódio emocionante. “Pude sentir na pele a energia do nosso público, na nossa terra. Aquele pulo do CD deu um brilho diferente – um momento especial de comunhão entre atleta e público”.
Nascida em 83, Daiane virou notícia já aos oito anos de idade. O jornalista Roberto Salim nos conta que a menina, bastante levada, certa vez mordeu o freezer da geladeira e ficou com a boca grudada, sendo levada ao Pronto Socorro. A bizarrice da traquinagem lhe valeu uma bicicleta, prêmio conferido pela Rádio Cidade à criança mais levada da capital gaúcha.
Três anos depois, a mesma energia era empregada pela menina no trepa-trepa de um parquinho próximo à AACETE (Associação dos Amigos do Centro Estadual de Treinamento Esportivo). A força da menina, sobretudo das pernas, chamou a atenção de Cleusa de Paula, que trabalhava como treinadora daquele núcleo esportivo. Diversas matérias foram publicadas sobre aquele momento depois que Daiane despontou para a fama. Em algumas, mais fantasiosas, Daiane aparece mais acrobata. Ela nega. “Estava brincando no parque, como qualquer criança. Já escreveram que a Cleusa ficou impressionada com as minhas cambalhotas. Como ia dar cambalhotas na areia do parquinho?”.
Depois de um ano na AACETE, Cleusa pediu para a colega Adriana Rita Alves, treinadora no Grêmio Náutico União, para dar uma olhada na exibição de um grupo de 25 garotas num evento de escolinhas. A Associação não tinha condições de manter as meninas por mais tempo, pois seu escopo não ia muito além da iniciação. Em meio ao grupo, estava Daiane.
A primeira impressão não foi das mais favoráveis. Daiane já tinha 12 anos. Como iniciar um trabalho naquele momento, num esporte em que as meninas costumam começar aos 7? Um dos treinadores do União, um armênio, não via futuro nela. Mas, quando Daiane se pôs em movimento, convenceu Adriana. Se não era um primor técnico, a força física impressionava. “A impulsão de perna dela era fenomenal, saltava muito”, conta Adriana. “Entendo os treinadores que não aprovariam a inclusão da Daiane na equipe naquele momento. Se eu fosse muito experiente na época, talvez não tivesse dado meu aval. Mas eu era uma jovem treinadora, e resolvi apostar, ver no que ia dar. O potencial físico dela era imenso. Quando fazia a subida na corda, impressionava pela força e velocidade. A gente foi colocando elemento em cima de elemento e foi dando certo”.
No Grêmio Náutico União, Daiane deu passos importantes na carreira. Com o trabalho comandado por Adriana e Eliseu Burtet, tornou-se capaz de dar o duplo twist grupado, por exemplo. Com dois anos de ginástica, foi ao Sul-Americano Juvenil e faturou medalhas de ouro no solo e no salto. Em três anos, a pequena gaúcha chegou à seleção brasileira adulta.
Apesar de todo esse potencial, Daiane não tinha muita certeza, até então, que queria ser ginasta. “Ela ia mas não ia, faltava a alguns treinos. Conversei com ela e com a família, para verem que ela precisava ir com mais frequência”, recorda Adriana.
Num período de preparação bancado pelo clube em Deva, no Colegiul National Sportiv Cetatea, o centro nacional de treinamento da ginástica artística feminina da Romênia, verdadeira fábrica de campeãs, Daiane deixou encantado Octavian Bellu, ex-treinador-chefe da seleção nacional do país que abriga a maior parte dos Montes Cárpatos.
“Ele foi dar treino de solo para a Dai e se impressionou com o que ela era capaz de fazer, apesar do pouco tempo na ginástica. Propunha um elemento, depois outro, e ela fazia tudo. Pedia para ela saltar sem corrida, ela saltava. Meio no espanto, meio no deboche, ele ria: ‘como é que ela faz isso, sem ter a técnica?’”, conta Adriana. Na mesma época, Siegfried Fischer, brasileiro que era vice-presidente da Federação Internacional de Ginástica, já vaticinava que a conterrânea seria finalista olímpica no solo.
A equipe do Grêmio Náutico União voltou de Deva afiadíssima, e conquistou o título do Campeonato Brasileiro Adulto por Equipes. “Daiane foi um espetáculo”, lembra Adriana.
Curiosamente, foi num Sul-Americano, o de 98, em Santiago do Chile, competição que a seleção brasileira sequer ganhou – chegou em segundo -, que Daiane sentiu o brilho da ginástica. “Lá que me caiu a ficha. Foi a primeira vez que representei o Brasil. Olhei para o ginásio, o público, as bandeiras, o pódio...pensei...cara, olha como isso é grande”.
No ano seguinte, Daiane chamou a atenção ao se tornar a primeira brasileira a conquistar três medalhas numa mesma edição de Jogos Pan-Americanos, o de Winnipeg. Obteve a prata no salto, e dois bronzes – no solo e na competição por equipes. Como mostrou matéria da Folha de S. Paulo, a ginasta então recebia R$ 250 como ajuda de custo do Grêmio Náutico União e outros R$ 250 de seu patrocinador, uma pizzaria.
No Canadá, o Brasil viu despontar uma ginasta diferente. “Assim que foi confirmada a medalha dela no salto, a Daiane começou a vibrar e pular. É diferente daquilo que se via na ginástica: a ginasta vai lá, fica sabendo que ganhou a medalha, dá um sorriso e recebe um tapinha no ombro do treinador. Aquela explosão da Dai impressionou, e a Globo a adotou”, diz Adriana.
Um ano e meio mais nova do que Daiane, Daniele Hypolito já tinha assumido havia algum tempo a condição de primeira ginasta do país e se classificou para os Jogos Olímpicos de Sydney, ao lado de Camila Comin. Filha de um motorista e de uma costureira, Dani começara na ginástica por volta dos 5 anos de idade, no SESI de Santo André, e aos dez já estava no Flamengo. Em pouco tempo, tornou-se a ginasta mais completa do país. Em Sydney, obteve a melhor colocação da história da participação olímpica brasileira no individual geral – a 20ª. Luisa Parente havia sido a 34ª em 92.
A chegada do técnico Oleg Ostapenko ao Brasil, em 2001, foi bem importante. O ucraniano havia trabalhado com Tatyana Lyssenko (dois ouros olímpicos em Barcelona-92), Taiana Gutsu (outros dois ouros, na mesma edição dos Jogos) e Lilian Podkopayeva (dois ouros e uma prata em Atlanta-96).
“O Oleg era um homem muito exigente e excelente observador, com uma visão estratégica incrível. Ele soube traçar o caminho correto pra gente alcançar nossos objetivos. Os resultados que a gente conseguiu naquele momento, e os que a gente registra até hoje são consequência de uma fusão entre a ginástica estrangeira – no nosso caso, russa e ucraniana – e a brasileira. Isso é que transformou a ginástica feminina do País naquilo que é hoje”, reflete a campeã mundial, que atribui também grande importância à seleção permanente.
Olhando para trás, Daiane não vê Oleg como o técnico que a fez. “Ele foi o que me lapidou. Ensinou pra mim várias coisas, me treinou superbem, e tentou passar toda a sabedoria dele pra todas nós. É o responsável por mudar nosso formato de trabalho. Uma ginasta treinando com a outra, observando. Tínhamos uma rivalidade saudável e uma amizade muito forte”.
De poucas palavras e hobbies (lia e relia os livros de Dostoiévski que trouxera na bagagem para Curitiba e curtia ir à sauna), Oleg era meticuloso no trabalho de transformar Daiane na “Pérola Negra”, o apelido que ela ganhou na época. “Eu cometia muitos erros técnicos. Ele se preocupava em limpar os elementos. E foi um trabalho em conjunto: a Nadija (esposa de Oleg) era a nossa professora de balé, trabalhava as coreografias, e a Iryna (Ilyashenko) dava uma contribuição fundamental também”, reconhece a ginasta.
Nos tempos de Daiane em Curitiba, onde se localizava o Centro de Treinamento da seleção, houve tempo também para conhecer um pouco da cultura da Ucrânia – há na capital paranaense uma expressiva colônia proveniente de lá. “Fomos algumas vezes a eventos da colônia. Pude aprender um pouco mais da cultura deles, participar das danças folclóricas. Foi muito legal”, lembra a ginasta.
O trabalho intenso, de seis a sete horas diárias, estava todo voltado a um único objetivo: classificar uma equipe brasileira completa pela primeira vez para uma Olimpíada. No Mundial de 2003, Daiane, Daniele, Laís Souza, Camila Comin, Ana Paula Rodrigues e Carol Molinari conseguiram. E é essa façanha que Daiane destaca quando fala em Anaheim. “A gente não faz nada sozinho. O que me marcou foi essa sororidade, essa troca entre mulheres: uma colocar-se no lugar da outra, com empatia, lutar pela minha irmã, minha parceira”, diz Daiane, referindo-se a um dos princípios básicos do feminismo. “Todas nós lutamos a mesma batalha pelo objetivo final”.
Esse objetivo comum era importante, tão importante que chega a preponderar nas lembranças de Anaheim que Daiane tem hoje, deixando em segundo plano o resultado individual que ela obteve – que foi, simplesmente, a primeira medalha de ouro da história da ginástica brasileira num Mundial. “Nós não pensávamos individualmente. Sabíamos que cada uma que tinha que dar o seu melhor para classificarmos a equipe para a Olimpíada, e aí aconteceu. Meu melhor significou o ouro no solo”.
A mídia, que foca a luta pela conquista das medalhas, nem sempre aborda com profundidade a importância da classificação do grupo para a competição olímpica por equipes. A ginástica brasileira feminina tomou parte dessa disputa, pela primeira vez, em Atenas/2004. No masculino, o Brasil sentiu esse gostinho na Rio 2016.
“Aquele momento foi muito diferente. Vivi o antes e sei como isso mudou. As coisas ficaram bem diferentes graças àquele resultado, a classificação olímpica de toda uma equipe”, atesta a porto-alegrense.
Daiane, que já dava o duplo twist grupado, passou a fazer o movimento carpado – o que foi “revolucionário”, na descrição dela. Ao som da contagiante “Para los Rumberos”, o prodígio brasileiro exibiu, no ginásio Arrowhead Pond, em agosto de 2003, toda a sua graça e o tal duplo twist carpado, movimento que foi avaliado como Super E, o mais alto grau de dificuldade, pelos jurados do Mundial. A coreografia fora montada por Sandra Regina Gonçalves, do Grêmio Náutico União.
No dia da final, Adriana Alves recebeu o reconhecimento de Oleg e a credencial para ir à área de competição com a atleta. “O Oleg foi muito humano. Meu coração quase saltou pela boca. A Daiane era uma das preferidas pelo público. Quem brigava com ela pelo ouro era a Elena Gómez (campeã no solo no Mundial de Debrecen/2002, na Hungria), mas a apresentação da espanhola não foi muito boa (acabou com o bronze). Daiane foi a última a entrar, e arrebatou o público e os árbitros. Ela era diferente: brasileira, negra, carismática, simpática, veloz, explosiva”.
A conquista deu início à Daianemania. Na chegada da delegação ao aeroporto, já havia uma comitiva montada. E aí começou a romaria da campeã por programas de TV: Gugu, Luciana Gimenez, Faustão, Ana Maria Braga, Hebe – chegou a dar entrevista até para Tina, a namorada do Rolo – personagens dos gibis de Maurício de Souza. O Brasil descobriu que tinha um excelente motivo para acompanhar a ginástica.
Em novembro daquele mesmo ano, o “Dos Santos”, movimento criado por Oleg e executado por ela, entrou para o código de pontuação da FIG (Federação Internacional de Ginástica). Foi a segunda brasileira a receber esse reconhecimento – a primeira fora a mato-grossense Heine Milani de Araújo – o exercício feito por ela que entrou na Tabela de Elementos, feito na saída da trave, recebeu o nome de “Araújo”. Heine fez parte da equipe brasileira na conquista do bronze por equipes nos Jogos de Winnipeg, ao lado de Daniele Hypolito, Daiane, Camila Comin, Marília Gomes e Patrícia Aoki.
Daiane e Oleg souberam aproveitar a explosão impressionante da ginasta – estudos realizados na época indicam que ela atingia os 3m de altura – o impacto recebido nas articulações dos membros inferiores corresponde a 150kg. Tanta sobrecarga cobrou o preço em lesões – ela se submeteu a 11 cirurgias ao longo da carreira. “Esse preço está embutido no pacote”, salienta, sem fazer drama.
A grande dificuldade de Daiane era controlar aquele ímpeto. “A Daiane era afobada. Ela despejava toda a potência e não sabia como controlar. Aí teve um técnico chileno, que não é famoso, que deu uma dica boa. Sugeriu que ela começasse a jogar xadrez. É que o jogo te obriga a parar, pensar, armar uma jogada. E isso foi bom pra Dai”, conta Adriana.
A projeção alcançada por Daiane, que se tornou a primeira brasileira a ir para uma Olimpíada carregando possibilidade de medalha na ginástica, um dos esportes mais emblemáticos dos Jogos, acabou por tornar-se um fardo. Mas ela não se queixa do assédio da imprensa, nem da artroscopia de joelho que lhe tirou tempo de treinamento. “Depois da nossa façanha em Anaheim, passei a receber um olhar de incentivo, inclusive dos jornalistas. Tudo o que a gente sempre quis foi o reconhecimento das pessoas. A ginástica passou a encher o coração dos brasileiros de esperança. Ter a possibilidade de conquistar uma medalha para um país que não era tradicional na ginástica era muito tocante. Eu fiz uma cobrança muito grande sobre mim mesma. Maior que a cobrança dos outros era a minha. O que ocorreu na final da Olimpíada é que não acertei a série. Não estava no meu dia”.
Na época, discutiu-se se era o caso mesmo de dar uma cartada tão arriscada, que era o duplo twist estendido, um elemento que ainda não estava tão consistente, na opinião de especialistas.
De qualquer maneira, Biscoito, a garotinha travessa do parque, filha de Moacir e de Magda, ambos funcionários públicos, havia completado uma enorme jornada ao chegar a Atenas, a sede dos Jogos Olímpicos de 2004. “Sonhava muito chegar aos Jogos Olímpicos, e tive a felicidade de que minha primeira presença na Olimpíada foi justamente na Grécia, o berço do esporte olímpico. Eu me emocionei bastante ao chegar lá”.
Quinta colocada na final do solo, Daiane integrou também a equipe brasileira, com as outras cinco guerreiras de Anaheim, que obteve outro resultado histórico – a nona colocação na competição por equipes. Na volta ao Brasil, as seis foram justamente homenageadas com desfile em carro de bombeiros em Curitiba.
Daiane, protagonista que escreveu páginas importantíssimas da história da ginástica brasileira – manteve o título de melhor ginástica de solo segundo o ranking da FIG por três anos consecutivos, por exemplo - continua envolvida com a modalidade – toca um projeto social na comunidade de Paraisópolis que movimenta 250 crianças, o Brasileirinhos. Poderia haver nome mais apropriado?
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