Britânicos apelam a óleo de peixe e Coca contra sujeira da Baía

Evento-teste ocorre na Baía até dia 22 / Foto: Alexandre Loureiro / Inovafoto

Rio de Janeiro - A vida de um atleta nunca é, de fato, fácil. Uma intensa rotina de treinos, competições e alimentação balanceada são algumas figurinhas carimbadas no dia a dia dessas pessoas. Mas, para alguns atletas britânicos, foi necessário recorrer a novas estratégias para proteger a saúde. 
 
"Dizem que a Coca-Cola mata tudo dentro do seu estômago, e para a maioria das pessoas deixa um gosto bom no trajeto", resume o técnico Stephen Park, da equipe da Grã-Bretanha, para justificar o uso do refrigerante para seus atletas que velejam na Baía. 
 
Os velejadores começaram, neste final de semana, a disputarem as regastas do evento-teste da modalidade na Baía de Guanabara. Além da Coca, acrescentaram à lista de cuidados alguns suplementos vitamínicos, probióticos e óleo de peixe - tudo para evitar infecções intestinais que poderiam ser causadas pela presença de vírus ou bactérias nas águas do local. 
 
Além disso, enxagues bucais periódicos, inclusive no meio do treino, buscam causar ação antibacteriana. 
 
"Basicamente estamos fazendo tudo o que podemos para ter as melhores condições de higiene possíveis e preparar a saúde intestinal dos nossos atletas rumo às Olimpíadas, para que eles fiquem menos suscetíveis a adoecer", concluiu Park em entrevista à BBC Brasil.
 
O evento-teste da vela na Baía contará com 339 atletas de 52 países diferentes. É a segunda vez que o Rio testa a sede dessa modalidade nas Olimpíadas - antes, em agosto do ano passado, outro evento-teste foi realizado no local.
 
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