Campeãs mundiais de vela sugerem ponte Rio-Niterói como 'arquibancada'

Raia olímpica da Rio-Niterói poderia ter ponte como 'arquibancada', sugerem velejadoras brasileiras / Foto: Fred Hoffmann

Rio de Janeiro - Um esporte em que a dificuldade em se sagrar campeão é tão grande quanto a dos espectadores de acompanhar o desenvolvimento das regatas, a vela se destaca no cenário nacional com Martine Grael e Kahena, campeãs mundiais da classe 49er. 

Por isso, qualquer declaração de ambas tem que ser vista com atenção. Nesta quarta-feira, Kahena disse ter "viajado" em uma ideia bastante inusitada e compartilhou o pensamento em entrevista ao Globoesporte.com. 

"Sabe o que eu já pensei? Vou viajar aqui. Fecharem a ponte Rio-Niterói para as pessoas verem as regatas de cima. Só uma pista. Fazer estacionamento em uma faixa e as pessoas em outra. Melhor que isso...", idealiza. 

A área oceânica da ponte é uma das cinco raias em que ocorrerão as regatas olímpicas em 2016. A Escola Naval, em Niterói, Copacabana e a praia do Flamengo, onde será a medal race, fecham o cenário da vela nos Jogos. 

"Quem não gostaria de parar o carro no vão central da ponte? Em relação à pressão, isso não é uma coisa que a gente controla. A gente imagina como deve ser. Já corri alguns campeonatos grandes, Universíade, tive a experiência da vivência olímpica (em Londres 2012) e é uma atmosfera diferente. Ficar sonhando com Olimpíada... Não! Quando chegar lá em penso", conclui a companheira de Kahena e filha de Torben Grael, Martine.

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