No quarto Pan, Joanna Maranhão critica Cunha: "não represento eles"

Joanna Maranhão foi franca quanto a políticos como Eduardo Cunha / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - A pedalada regimental feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - que aprovou a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, mesmo a proposta já tendo sido rejeitada no dia anterior -, foi alvo de críticas de Joanna Maranhão, nadadora que estará no Pan de Toronto. 

"Hoje acordei para trabalhar, para treinar, porque o Pan-Americano está chegando aí e estou indo representar o Brasil pela quarta vez. Mas não consigo simplesmente dissociar a representatividade de eu estar vestindo a camisa e a bandeira do Brasil em um evento da América e a política do meu país – acho que são coisas entrelaçadas", começou a atleta.
 
Joanna reclamou do ocorrido no parlamento. "Já é a segunda vez que amanheço e tomo conhecimento dessas manobras criminosas que Eduardo Cunha tem feito no Congresso, e sinto um desgosto muito grande", declarou, em vídeo publicado no Facebook. 
 
A atleta disse não representar Cunha, Malafaia, Feliciano e Bolsonaro. "É pelas outras pessoas. Que saiam de si e do próprio interesse para tratar dos verdadeiros problemas. Eu vou fazer um novo vídeo daqui a uns 10, 15 anos para perguntar para vocês se a medida de hoje resolveu alguma coisa. Eu tenho certeza que não", concluiu, emocionada, a nadadora. 
 
Defensora dos direitos humanos, Joanna, que revelou em 2008 ter sido abusada sexualmente pelo seu ex-treinador na infância, fundou uma ONG chamada "Infância Livre", para combater o crime e recuperar adolescentes. 
 
Confira a íntegra do vídeo publicado por Joanna: 
 
 
 
 
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