Nado Sincronizado garante mais uma medalha no Pan-Americano

O dueto brasileiro de nado sincronizado garantiu a quarta medalha de bronze consecutiva em Jogos Pan-Americanos na categoria / Foto: Satiro Sodré/AGIFGuadalajara - O dueto brasileiro de nado sincronizado garantiu a quarta medalha de bronze consecutiva em Jogos Pan-Americanos na categoria. Lara Teixeira e Nayara Figueira totalizaram 177,413 pontos (88,500 na rotina técnica + 88,913 na rotina livre), após se apresentarem ao som de uma ópera-rock, na rotina (coreografia) livre, nesta quinta-feira, 20/10, em Guadalajara.

O Canadá (Marie-Pier Boudreau e Elise Marcotte) foi o vencedor, com 188,988 pontos, seguido pelos Estados Unidos, com 179,463. Na rotina livre, a diferença da dupla brasileira foi menor da acontecida na rotina técnica, prova disputada na última terça, 18/10. Na ocasião, as americanas fizeram 90,125 contra 88,500 das brasileiras. Agora, Lara e Nayara marcaram 88,913. Esta pontuação é dividida é a soma dos 44,188 de Mérito Técnico, divididos em 35,500 de execução, 26,400 de sincronia e 26,475 de dificuldade, + os 44,725 pontos de Impressão Artística, divididos em 44,875 de coreografia, 26,775 de interpretação da música, e 17,800 de modo de apresentação). A rotina livre dos EUA pontuou 89,338 com Mary Christene Killman e Mariya Koroleva.

O Brasil conquistou o bronze do dueto, pela primeira vez, em Jogos Pan-Americanos na edição de 1999, com as gêmeas Isabela e Carolina de Moraes, que repetiram a performance quatro anos depois, em Santo Domingo/2003. No Rio de Janeiro, há quatro anos, a dupla mudou, mas o resultado foi igual, com Lara Teixeira e Caroline Hildebrandt.

Agora, Lara conquista seu segundo bronze consecutivo no dueto, ao lado de nova companheira, Nayara Figueira, com quem atua desde os Jogos de Pequim/2008.

"Nós damos nossa alma aqui na piscina, não tínhamos mais o que fazer. Nossa técnica ficou bastante satisfeita com nossa apresentação. O nado é muito subjetivo, mas estamos felizes com nossa performance. Incrementamos nossa coreografia, que está mais rápida e forte. Por isso, saíamos exauridas da piscina, nos treinamentos. A coreografia das americanas é mais fácil, mas talvez mais bem executada, os juízes acharam isto. E vamos ver ainda o que teremos que fazer", disse Lara Teixeira.

"As mudanças que fizemos em relação ao Mundial de Xangai foram válidas, nos apresentamos melhor. Pena que não veio a prata, mas nosso esporte é muito subjetivo, não depende só de nós, e sim das notas dos juízes", avaliou Nayara.

"Acho que merecíamos a medalha de prata e foi uma sensação de derrota. Recebemos muito tapinha nas costas, elogios, mas ainda não confiam em nós, para dar pontos acima de um país que já foi campeão olímpico. Mas tenho certeza que fomos melhores na água". - concluiu Andrea Curi, treinadora do dueto brasileiro.

Classificação final (entre parênteses, os pontos da rotina livre)

1 - Canadá - 188,988 (94,988)
2 - EUA - 179,463 (89,338)
3 - Brasil - 177,413 (88,913)
4 - México - 173,663 (86,538)
5 - Colômbia - 161,350 (80,350)
6 - Argentina - 158,613 (79,238)
7 - Venezuela - 151,325 (76,200)
8 - Aruba - 146,375 (73,125)
9 - Costa Rica - 140,513 (70,638)
10 - Uruguai - 137,775 (69,400)

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