Telefónica usa ‘sabor brasileiro’ para liderar a Volvo Ocean Race 2011/2012

Vencedor das duas primeiras pernas e líder provisório do trecho entre Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Sanya (China), o Telefónica, da Espanha, mostra entrosamento dentro e fora da água / Foto: Volvo Ocean RaceItajaí - Vencedor das duas primeiras pernas e líder provisório do trecho entre Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Sanya (China), o Telefónica, da Espanha, mostra entrosamento dentro e fora da água. Durante as travessias, o comando é do medalhista olímpico espanhol Íker Martinez. Em terra, quem manda é o uruguaio naturalizado brasileiro Horácio Carabelli.

Ele é o diretor técnico do veleiro azul, uma das funções mais importantes da equipe. Por isso, ganhou o título de pai do Telefónica. Veterano de duas voltas ao mundo e campeão na última edição, ele atribui o sucesso com os espanhóis à união do grupo e ao investimento na campanha. O time conta, por exemplo, projeto do projetista argentino Juan K, idealizador dos últimos dois barcos vencedores da regata (ABN Amro e Ericson 4).

"Começa-se a vencer a competição antes de largar. É só observar as equipes ganhadoras das ultimas edições", diz o brasileiro, lembrando que ABN Amro e Ericson 4 tiveram dois anos de preparação antes do início da volta ao mundo. "A liderança na regata é a combinação de vários fatores. Nós tivemos o privilégio de começar a trabalhar muito cedo. Contamos com uma equipe de projeto vencedora e altamente competitiva. Construímos o barco com os melhores do mercado. E ainda trouxemos na bagagem a vitória da ultima edição. Temos que somar a isso uma equipe competente e com muita vontade de Vencer. O Íker é um vencedor e transmite isso ao resto do time. Esta equipe não quer deixar esta oportunidade passar. Até o momento, temos velejado muito bem nas pernas offshore, que valem mais pontos e são justamente as etapas que priorizamos", completou Carabelli.

Na água, os barcos enfrentam dificuldades no trecho entre Oriente Médio e Ásia. Usando a estratégia de velejar mais ao sul da flotilha, o Telefónica lidera com vantagem de quase 20 milhas náuticas para o Groupama. Os veleiros já passaram por Estreito de Malacca, Tailândia, Malásia e Vietnã. O primeiro colocado deve chegar ao porto de Sanya entre sábado (4) e domingo (5), após 4.600 milhas náuticas de travessia.

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Apesar da liderança, Carabelli reforça a necessidade de atenção dos espanhóis. "Temos ainda pela frente mais seis etapas, e cada uma delas com seus próprios desafios. Esta é uma regata muito dura que cobra muito da equipe e do material. E com certeza, esta é uma edição muito competitiva e não poderemos relaxar ate Galway", enfatiza o diretor técnico do Telefónica.

Pai do barco espanhol - A importância do cargo de pai do Telefónica enche Horácio Carabelli de orgulho e o motiva a buscar a excelência. Em terra, o velejador, que também é projetista, se divide dando dicas à tripulação e resolvendo todas as pendências para colocar o veleiro 100% na água. "Sem dúvida esse titulo muito me honra, mas é importante salientar que desenvolver e construir um barco como este, para uma regata desta magnitude, é um trabalho de equipe que exige muito sacrifício e dedicação, e tenho a sorte de contar com pessoas competentes", explica.

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