Com 45 barcos, Copa Suzuki Jimny se destaca na vela oceânica nacional
Ilhabela - Os números da estreia da Copa Suzuki Jimny 2013 comprovam que a competição de vela oceânica é uma das mais fortes do País. Logo de cara, no primeiro fim de semana, 45 barcos das classes ORC, C30, HPE, RGS (A,B,C e Cruiser) disputaram as regatas no Canal de São Sebastião.
A flotilha nesta temporada já é maior do que a média do ano passado, que teve 40. Além disso, as equipes se reforçaram com novos equipamentos, como jogo de vela, e contrataram profissionais da modalidade para melhorar os resultados na água. A organização do campeonato e a estrutura do Yacht Club de Ilhabela (YCI) também colocam o evento como obrigatório para a vela paulista.
"Reunir 45 barcos em uma mesma competição é um desafio para os organizadores e um cenário ideal para os velejadores. É muito legal a disputa e os resultados estão cada vez mais apertados. Vemos algumas classes crescendo, como o HPE e outras se consolidando como a RGS", diz Carlos Eduardo Souza e Silva, diretor de vela do YCI.
Neste sábado (20) e domingo (21), os times voltam a se enfrentar em Ilhabela e a previsão é de mar calmo, com temperatura um pouco mais alta do que no fim de semana passado: 22 graus de média no período da tarde, quando as regatas são realizadas."Mesmo com tempo ruim (frio), as primeiras regatas foram bem disputadas e a tendência é que fiquem ainda mais ao longo do ano. As equipes sabem que não podem perder pontos para vencer o campeonato, em dezembro", avalia Carlos Eduardo Souza e Silva, diretor de vela do YCI.
Mais uma vez, a classe HPE foi a que apresentou maior equilíbrio. Com 16 veleiros na raia, as equipes se alteraram na liderança nas duas regatas, mas a melhor média foi do Jimny Take Ashauer (Cássio Ashauer), seguido por Relaxa Next/Caixa (Maurício Santa Cruz).
Na C30, com quatro veleiros na disputa, destaque para o TNT/Loyal (Marcelo Massa), que venceu as duas. Na ORC, Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) e Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) dividem a ponta, com três pontos perdidos.
Na RGS-A, o Jazz (Valéria Ravanni) segue com 100% de aproveitamento no circuito, superando o campeão do ano passado, o Fram (Felipe Aidar). Na RGS-B, o Suduca (Marcelo Claro) também venceu no sábado e no domingo. Na RGS-C, destaque para Arial (Andreas Kugler) e Boccalupo (Cláudio Melaragno), na RGS-Cruiser. Ambos têm 100% de aproveitamento.
Resultados - após duas regatas
ORC
1- Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) - 3 pontos perdidos (2+1)
2- Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 3 pp (1+2)
3- Sextante (Thomas Shaw) - 9 pp (3+6)
C30
1- TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 2 pp (1+1)
2- +Realizado (José Luiz Apud) - 5 p (3+2)
3- Barracuda (Humberto Diniz) - 6 pp (2+4)
HPE
1- Jimny Take Ashauer (Cássio Ashauer) - 6 pp (2+4)
2- Relaxa Next/Caixa (Marcelo Santa Cruz) - 8 pp (1+7)
3- Ginga (Breno Chvaicer) - 8 pp (3+5)
RGS-A
1- Jazz (Valéria Ravani) - 2 pp (1+1)
2- Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) - 6 pp (4+2)
3- Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 7 pp (2+5)
RGS-B
1- Suduca (Marcelo Claro) - 2 pp (1+1)
2- Asbar II (Sergio Klepacz) - 4 pp (2+2)
3- Helios - Sírio Libanês - 6 pp (3+3)
RGS-C
1- Ariel (Andreas Kubler) - 2 pp (1+1)
2- Rainha (Leonardo Pacheco) - 5 pp (3+2)
RGS-Cruiser
1- Boccalupo (Claudio Melaragno) - 2 pp (1+1)
2- Nimbus (André Torrente) - 5 (3+2)
3- Brazuca (José Rubens Bueno) - 6 pp (2+4)