Seleções de Handebol de Areia buscam título do Pan-Americano

Patricia Scheppa / lateral/pivô / Foto: Vini Martins/Photo&Grafia

São Paulo - Renovar sem perder a excelência: essa é a meta das seleções de Handebol de Areia que disputam o Campeonato Pan-Americano, a partir desta quinta, 8 de março, em Oceanside, na Califórnia (EUA). Os quatro primeiros colocados estarão classificados para o Mundial de Kazan, na Rússia, em julho.
 
Os homens encaram o Paraguai na estreia, às 18h (de Brasília), e as mulheres enfrentam as donas da casa, às 19h40.
 
O Brasil é o atual campeão continental masculino e feminino e busca manter sua hegemonia. Para isso, os dois times apostam em uma mescla de jogadores muito experientes, com rodagem internacional e títulos na bagagem, e jovens que começam a vestir a camisa verde-amarela.
 
A equipe feminina, por exemplo, tem entre as convocadas a central/pivô Rebeca Araújo, de apenas 15 anos. Ela poderá aproveitar a experiência de companheiras como a lateral/pivô Patrícia Scheppa, 30, e a pivô Renata Santiago, 32, que já foram eleitas as melhores do mundo e conquistaram o ouro nos World Games do ano passado.
 
"Estamos com uma proposta forte de renovação. Das dez convocadas, seis nunca disputaram um campeonato pela seleção. Estamos apostando na juventude e nas jogadoras mais experientes que podem ajudá-las nesse processo", diz o técnico Marcio Magliano.
 
Patrícia Scheppa ressalta que as atletas do grupo têm estilos diferentes de jogo, o que permite uma maior variação ao time. Ela também destaca a estatura da equipe —o time feminino tem média de 1,74 m, com três atletas com 1,80 m ou mais.
 
"O destaque é sem dúvida o nível todas as atletas, formamos uma equipe alta e com excelente preparo físico. Todas queremos muito o título e estamos comprometidas para isso", afirma.
 
O time feminino está no Grupo B, ao lado de Argentina, EUA e Chile.
 
Masculino também renova - A mesma mescla de juventude e experiência pode ser vista também na seleção masculina. O time está no Grupo A, ao lado de Uruguai, Paraguai e Trinidad e Tobago. Dos dez convocados, três nunca defenderam o Brasil em eventos internacionais.
 
"Implantamos um conceito de renovação, com a preparação de jovens atletas que irão substituir aqueles que já se sagraram campeões mundiais. Temos um grupo coeso, estamos fazendo esse trabalho há um tempo e vamos consolidá-lo neste Pan-Americano", diz o técnico Antonio Guerra.
 
O time masculino levou aos EUA nomes como o lateral/pivô Gil Pires, de 36 anos, que já defendeu o país em 130 partidas internacionais e passará sua experiência a novatos como Matheus Medeiros, 21, Alan Mariz, 20, e Renan Carvalho, 25, que estreiam na seleção em um evento fora do país.
 
 

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