Brasil comemora evolução em treinos e torneios na Europa

Foram 18 dias de muitos treinos e dois torneios, contra algumas das principais equipes de rugby do mundo / Foto: DivulgaçãoSão Paulo - Foram 18 dias de muitos treinos e dois torneios, contra algumas das principais equipes de rugby do mundo. E o saldo da seleção brasileira feminina foi positivo. Atletas e comissão técnica comemoraram a evolução obtida desde a última viagem em 2010 e vislumbram um melhor cenário para o esporte.

"Precisamos deste contato internacional com freqüência. Só assim, jogando contra equipes muito fortes somos pressionadas, forçadas ao limite para cometermos erros e é através desses erros que aprendemos. Nestes 18 dias aprendemos muito sobre rugby, sobre trabalho em equipe e sobre nós mesmas. Acreditamos que se tivermos condições de continuar a trabalhar duro e com apoio ainda daremos muitos motivos para o rugby brasileiro se orgulhar", contou a capitã Júlia Sardá.

As brasileiras chegaram à Holanda, dia 18 de maio. No fim de semana seguinte, disputaram o Amsterdã Seven, com atuações de destaque. Na primeira, contra o AAC Amsterdã, anfitrião do torneio, vitória por 40 a 0. Na sequência, outra grande exibição, desta vez contra o campeão inglês Richmond Heavettes. O triunfo por 22 a 0 deu moral para as brasileiras decidirem o primeiro lugar do grupo contra a Espanha, campeã europeia.

O Brasil não decepcionou e fez um jogo equilibrado do início ao fim. A derrota por 20 a 10 comprovou a evolução do grupo, que em 2010 perdeu para o mesmo adversário por 38 a 0. Na sequência do torneio, as brasileiras foram bem, mas acabaram perdendo para o Espirit Seven, forte combinado francês, e para a seleção do Canadá, campeã do torneio.

Preparação em Lisboa e Fair Play em Roma - No dia 25 de maio, o grupo viajou para Lisboa, em Portugal, onde realizou diversos treinamentos, além de amistosos contra a seleção local. Estas atividades serviram como preparação para o Roma Seven, na Itália, último torneio da excursão, dias 3 e 4 de junho, novamente com sucesso e boas partidas, além do troféu "Fair Play", pelo bom comportamento em campo.

O Brasil acabou com o vice-campeonato da Taça de Prata, após perder a final para as donas da casa. Antes disso, bateu a Alemanha por 15 a 5 e KUSA (combinado neozelandês, vice-campeão após derrota para as compatriotas do NZ Maori) por 17 a 12. Em encontro histórico, o Brasil perdeu para a França pelo mesmo placar. A partida permaneceu empatada em 12 a 12 até o último minuto. O resultado aponta o salto de nível do grupo, que em 2010 perdeu para o mesmo adversário por 35 a 0.

"Foram 18 dias de muito trabalho e dedicação de todos que participaram desta jornada. Saímos do Brasil com o objetivo de testar e aperfeiçoar um sistema de jogo que estamos trabalhando desde 2010. Em Amsterdã já apareceram os primeiros sinais de que as atletas assimilaram o trabalho pós Sul-Americano e em Roma, após o trabalho em Portugal não apenas de campo, mas também das análises de vídeo, os resultados foram muito positivos", explicou José Eduardo Moraes, preparador físico da seleção.

Segundo João Nogueira, Coordenador de Alto Rendimento Feminino, as heptacampeãs sul-americanas estão no caminho certo. "Foi muito grande a evolução do jogo comparando com Dubai, nossa última viagem em 2010. Recebemos vários convites para intercâmbio da Alemanha, Espanha, Holanda e Portugal. Querem nos conhecer melhor e jogar conosco".

Lista de convocadas
Angélica Gevaerd - SPAC
Ayna Christovam - SPAC
Beatriz da Silva - Desterro RC
Julia Sardá - Desterro RC
Juliana Esteves - Bandeirantes RC
Lucia Beatriz - Charrua RC
Maira Magdaleno da Ros - Desterro RC
Maria Gabriela Ávila - SPAC
Mariana Ramalho - SPAC
Mariana Wyse - Bandeirantes RC
Paula Ishibashi - SPAC
Thais Cruz - SPAC
Viviane Trindade - Niterói RFC

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