Um 'gigante' de 1,70m no gol da seleção de hóquei sobre grama

Titular Rodrigo Faustino compensa baixa estatura com elasticidade e tempo de reação / Foto: Alexandre Bittencourt/COB

Rio de Janeiro - Quando alguém conhece o goleiro titular da seleção brasileira masculina de hóquei sobre grama a reação é quase sempre a mesma: "Mas é esse baixinho?". Com 1,70m, Rodrigo Faustino foi obrigado a driblar a desconfiança com muito trabalho e dedicação.
 
Para se ter uma ideia, ele é 21cm mais baixo que o goleiro reserva, Thiago Bomfim (Taffarel), que tem 1,91m. Mas, como as dimensões da baliza do hóquei sobre grama se assemelham às do futsal, a altura do goleiro acaba não se transformando em um fator tão preponderante assim para o esporte.
 
"Realmente sou uma exceção. A maioria dos goleiros das demais seleções é bem alta, geralmente com mais de 1,85m. Então, preciso compensar com mais agilidade e velocidade de reação. Uma defesa que um goleiro mais alto faz apenas esticando o braço durante o jogo, eu preciso pular", explicou Rodrigo, lembrando que por causa da "deficiência" precisa estar sempre com a parte física bem calibrada para garantir a elasticidade.
 
A seleção brasileira masculina de hóquei sobre grama fará sua estreia nos Jogos Rio 2016 no dia 6 de agosto, contra a Espanha, no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro. Neste mesmo grupo ainda estão Bélgica, Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália. O torneio reúne duas chaves com seis seleções em cada, sendo que as quatro mais bem classificadas avançam às quartas de final. Rodrigo Faustino lembrou que o Brasil terá uma árdua caminhada, pois esta será a primeira participação do hóquei sobre grama brasileiro em Jogos Olímpicos.
 
"Das 12 equipes que participarão do torneio nós só jogamos contra Canadá e Argentina. A parte boa é que ninguém conhece direito a seleção brasileira enquanto nós já sabemos como joga cada um dos nossos adversários. Nossa expectativa inicial é conseguir passar para a próxima fase", revelou o goleiro brasileiro.
 
Rodrigo, que na manhã deste domingo (31/07) participou da cerimônia de boas-vindas à delegação brasileira e hasteamento de bandeira na zona internacional da Vila Olímpica, ficou encantado com toda a atmosfera do lugar. "A ficha ainda não caiu que estou dentro de uma Vila Olímpica. Jogar em casa com a torcida nos apoiando é algo que não ainda estamos acostumados. Mas, sem dúvida, este é um momento único na minha vida", finalizou Rodrigo Faustino.
 

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