Brasil é uma das potências do Continente Americano na Canoagem Slalom

Os resultados em competições internacionais deste ano mostram vantagem do País na briga por uma vaga em Tóquio 2020 ao lado do Canadá e Estados Unidos / Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

São Paulo - Este ano é considerado o primeiro do ciclo olímpico Tóquio 2020, e o Brasil segue forte para os Jogos Pan-americanos 2019 e Jogos Olímpicos 2020, seu maior objetivo.
 
Logo após o término da 3a Etapa da Copa do Mundo, em Markkleemberg na Alemanha, foi feita uma análise dos resultados nos três eventos realizados na Europa, e os resultados dos brasileiros os colocam no topo entre os países americanos. Ana Sátila é a melhor canoísta do continente tanto na canoa quanto no caiaque. Já no K1 Masculino, o Brasil tem o segundo barco mais rápido, brigando com os Estados Unidos e Argentina pelo primeiro lugar.  E no C1 Masculino os brasileiros também ganham destaque.
 
Argos Gonçalves Dias Rodrigues, do conselho consultivo da Canoagem Slalom realizou uma análise matemática do desempenho das melhores embarcações brasileiras em cada uma das respectivas categorias olímpicas, levando-se em consideração as regras dos Jogos Olímpicos, nas quais cada país pode ter apenas um atleta nas disputas.
 
Ana Sátila teve o melhor resultado na temporada, além de garantir duas finais no C1 ela também esteve nas semifinais do K1 Feminino. Entre as atletas do continente americano ela foi a mais rápida na água, garantindo a melhor colocação nas três etapas (Praga, Augsburg e Markkleemberg) pelas duas categorias. Maheu Florence, do Canadá, tem o segundo melhor barco americano no K1 Feminino, mas seus índices estão bem atrás e a brasileira lidera com folga. Pelo C1 as canadenses Jessica Groenevel e Lois Betteridge vêm logo atrás de Sátila, brigando pela segunda colocação. Sátila é uma forte concorrente para chegar na final olímpica tanto na canoa quanto no caiaque. Agora a atleta se prepara para o próximo desafio, o Mundial Sub-23 que será realizado no final do mês na Eslováquia, onde ela tem condições reais de subir no pódio.
 
No K1 Masculino Pedro Gonçalves está entre os três principais barcos americanos. O brasileiro ficou atrás do americano Michal Smolen e do francês naturalizado argentino Thomas Bersinger, em Augsburg e Markkleemberg, na Alemanha. Se os Jogos Olímpicos fossem hoje, o atleta estaria brigando com o argentino pela classificação.
 
“Para o Brasil, é muito importante ser o número um ou dois do Continente Americano. Com isso a primeira condição que é a ‘classificação olímpica’ muito provavelmente estará assegurada, pois, via de regra, o primeiro atleta já se classifica no Mundial de 2019 e o segundo se classificará no Campeonato Pan-americano, que será realizado em 2020”, lembra Rodrigues.
 
Na disputa da Canoa Masculina o duelo é grande, Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil disputam os melhores resultados. Segundo a análise de Argos Rodrigues, os brasileiros garantiram o segundo melhor barco das américas na 1ª Etapa da Copa do Mundo em Praga, com Charles Corrêa, que ficou atrás do canadense Casey Eichfeld. “O nosso ciclo está apenas começando, temos muito trabalho pela frente e vamos continuar crescendo até 2020”, comenta Antônio Carlos Pinto, diretor técnico da Canoagem Slalom.
 
Jogos Pan-americanos 2019 - O Brasil é um forte candidato para obter medalhas na Canoagem Slalom nos Jogos Pan-americanos, que serão realizados no Peru em 2019. Repetindo o feito obtido no Canadá, em 2015, o país poderá contar com medalhas em todas as categorias. “A repercussão dos Jogos Pan-americanos para os patrocinadores tem se mostrado bem maior que em qualquer Copa do Mundo ou Campeonato Mundial. Hoje posso garantir, que o Brasil já está à frente dos Estados Unidos como primeira potência continental”, comenta João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem.
 

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