Fico Surf Festival volta após 30 anos, homenagem a histórica edição de 1987

Surf festival 1987 em Salvador / Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo - Campeonato que marcou uma época e até hoje é lembrando como um dos mais importantes para alavancar o surf brasileiro profissional, o Fico Surf Festival terá uma nova edição depois de 30 anos. O evento está marcado para os dias 30 de março a 1º de abril, desta vez na Praia do Tombo, em Guarujá, reunindo novas categorias, com homenagens aos ícones da modalidade, os famosos “legends”, e o incentivo às novas gerações.
 
Estarão em ação oito categorias, três delas os grandes destaques: a ‘master legends’ (pranchinha), a ‘longboard legends’ e a ‘pais e filhos’. Nas duas primeiras, os atletas serão convidados, incluindo nomes que fizeram história. Também competirão surfistas da petit (10 anos para baixo), estreante (até 12 anos), iniciante (no máximo 14 anos), mirim (limite de 16 anos) e da feminina.
 
O encontro tem como “pano de fundo” as disputas nas ondas, mas será um momento de reunir amigos e relembrar surfistas que fizeram história no surf. Também terá um caráter social, com parte do valor arrecadado das inscrições doado para a ONG Lugar ao Sol, responsável por revelar talentos do surf da Cidade, e o Lar Espírita Cristão Elizabeth, que atende milhares de pessoas numa das regiões de maior vulnerabilidade social de Guarujá.
 
A competição histórica foi realizada em 1987, na Praia de Stella Maris, em Salvador, Bahia, com vitória do carioca Pedro Muller e valendo pelo Circuito Brasileiro profissional, que teve como campeão nacional o guarujaense Paulo Matos. A disputa foi realizada nos dois anos seguintes, atraindo os melhores surfistas do País e grandes públicos nas areias, com Tinguinha Lima sendo o melhor em 88 e novamente Pedro Muller em 89.
 
A ideia de reeditar o Fico Surf Festival foi do próprio Fico, o empresário Raphael Levy. “Saudades daquelas loucuras que a gente fez em 1987, quando decidiu criar o Circuito Brasileiro de Surf Profissional. Eu e o Álfio (Lagnado) éramos os mais jovens e os mais ousados. O Álfio resolveu fazer uma etapa do mundial e eu do Brasileiro, no Nordeste. Foi a disputa mais surpresa naquela época, onde nada existia como evento profissional”, recorda.
 
“Agora, passando 30 anos, achei que seria interessante reviver esse evento, uma proporção menor, mas de uma maneira que poderia contemplar as três gerações. Hoje sou tio-avô de um atleta que é campeão catarinense. Teremos um evento família e legendes. Teremos muita história para contar. Estarão amigos de várias gerações. Não vamos só pensar no evento em si, mas comemorar os legados de vários empresários e atletas”, comenta Fico.
 

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