Darlan comemora 2018 e vê desafios para 2019

Darlan comemora recorde   / Foto: Wagner Carmo/CBAt

São Paulo - O catarinense Darlan Romani, recordista sul-americano do arremesso do peso com 22 metros, foi eleito o “Melhor de 2018” do Atletismo nacional. 
 
Ele receberá o troféu no próximo dia 18 de dezembro, durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro (RJ). De olho nos Jogos de Tóquio 2020, Darlan não perde de vista os desafios de 2019. No Ranking Mundial do ano ele terminou na quinta colocação.
 
O troféu coroa uma temporada de sucesso do atleta do EC Pinheiros, nascido em 9 de abril de 1991, em Concórdia. Ele brilhou em competições nacionais e internacionais em 2018: foi o campeão da Copa Continental (antiga Copa do Mundo), em Ostrava, na República Tcheca. Darlan ainda estabeleceu três vezes o recorde sul-americano da prova no ano.
 
A primeira vez foi em 20 de maio no Meeting de Gwiadz, na Polônia, com 21,94 m. Em Eugene, no dia 26 do mesmo mês, na etapa norte-americana da Liga Diamante, fez 21,95 m. Depois, no Troféu Brasil Caixa de Atletismo, em 15 de setembro, em Bragança Paulista, alcançou a barreira dos 22,00 m.
 
Quinto colocado na Olimpíada do Rio 2016, ele subiu três vezes ao pódio em etapas da Liga este ano: foi bronze em Eugene, nos Estados Unidos, prata em Lausanne, na Suíça, e bronze em Monte Carlo, em Mônaco. Na final do circuito, no dia 30 de agosto, em Zurique, na Suíça, terminou em quarto lugar, com cinco arremessos acima de 21,00 m. A marca que garantiu a quarta colocação foi de 21,94 m, obtida na primeira tentativa.
 
“Foi uma temporada muito boa, em que quebrei três vezes o meu recorde e alcancei os 22 m. Agora, é ir além, evoluir, com muito trabalho e dedicação”, disse o atleta, que treina no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo, da CBAt, em Bragança Paulista (SP).
 
Darlan também foi o quarto colocado no Mundial Indoor de Birmingham, na Grã-Bretanha, ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, ouro no Campeonato Ibero-Americano de Trujillo, no Peru, e prata no GP Brasil Caixa de Atletismo em Bragança Paulista, em São Paulo.
 
No mesmo estádio, em setembro, foi realizado o Troféu Brasil Caixa de Atletismo, quando Darlan conquistou o sétimo título no torneio, ao superar cinco vezes o recorde da competição, que era dele mesmo, de 20,84 m, feito em 2014. Logo na primeira tentativa ele fez 21,46 m, queimou a segunda, na terceira fez 22,00 m (novo recorde continental), na quarta, 21,91 m, na quinta, 21,61, e na sexta 21,98 m.
 
O primeiro título do Troféu Brasil foi em 2012, quando arremessou 19,42 m. De lá pra cá, superou a barreira dos 21 metros, foi finalista olímpico no Rio. O Ranking Mundial permanente conta com apenas 28 atletas, que alcançaram 22 m. “A temporada no exterior foi muito boa, mas na volta de Ostrava falei com o meu treinador, que ainda faltava superar essa marca. Finalmente conseguimos”, disse o campeão, referindo-se ao especialista cubano Justo Navarro.
 
“Cada vez fica mais difícil, mas o trabalho tem de prosseguir. Temos de aperfeiçoar detalhes na preparação, visando a preparação para 2019”, disse Darlan, que pensa em etapas da Liga Diamante, no PAN de Lima, no Mundial de Doha e no Mundial Militar. “Tudo isso com o foco de chegar bem à Olimpíada de Tóquio em 2020”, completou.
 
Para Justo Navarro, a marca não foi surpresa: “Ele estava arremessando perto dos 22 metros, era questão de tempo”, disse Justo, que treina Darlan desde 2010, quando o atleta foi finalista no Mundial Juvenil de Moncton, no Canadá.
 

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