Sem Diego, Zanetti lidera equipe brasileira no mundial

Arthur Zanetti e a seleção brasileira se preparam para o Mundial no CT da Barra da Tijuca / Foto: Rio 2016 / Gabriela Matos

Rio de Janeiro - Pense em possibilidades de medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos. Pensou? Então provavelmente o nome de Arthur Zanetti veio à sua cabeça. O "senhor dos anéis", como ficou conhecido após o ouro nas argolas nos Jogos Londres 2012, lidera a equipe masculina do Brasil rumo ao Campeonato Mundial de ginástica artística. O veterano Diego Hypolito acabou ficando no banco e não estará no grupo de seis ginastas que disputará a prova por equipes.

A competição, que começa nesta sexta-feira (23), em Glasgow (Escócia), garantirá nos Jogos Rio 2016 as oito melhores equipes masculinas e femininas, assim como os melhores atletas das competições individuais - e a equipe masculina do Brasil tentará alcançar a inédita classificação Olímpica.
 
"O esporte no Brasil vem evoluindo, isso se confirma pelos últimos resultados, inclusive nos Mundiais. A gente espera continuar nessa evolução até os Jogos Olímpicos também", afirma o campeão Olímpico, que no vídeo a seguir fala sobre as expectativas para o Rio 2016 e a pressão por ganhar mais medalhas de ouro.
 
O ginasta de 1,56m tornou-se um gigante em Londres 2012. De quase desconhecido a ídolo nacional, Zanetti dominou as competições nas argolas desde que se tornou campeão Olímpico: foi ouro no Mundial da Antuérpia 2013, nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014,  nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, e em várias etapas da Copa do Mundo. O único resultado diferente do ouro veio no último Mundial. Em Nanning 2014, o título ficou com o chinês Liu Yang, que competia em casa. Glasgow 2015, onde o rival também estará competindo, será a chance para o tira-teima.
 
 
Zanetti impressiona pela tranquilidade com que se apresenta nas competições. Para se manter no topo durante tanto tempo sem sentir a pressão pelo resultado, o ginasta conta com a ajuda de livros inspiradores ("como os do Bernardinho e as biografias do Guga e do Andre Agassi") e das músicas antes das competições - animadas, desde sertanejo a David Guetta. Mas o segredo, ele garante, é outro:
 
"É treinamento; o resultado é consequência. O atleta precisa entrar em competição preocupado em fazer o seu melhor, e não no tamanho da importância daquela disputa", disse.
 
Tudo indica que Zanetti estará de volta aos Jogos Olímpicos no ano que vem - e ele já afirmou que seu principal objetivo será mesmo manter o título Olímpico. Com o apoio vindo das arquibancadas, vai ser difícil separar o "senhor dos anéis" de seu precioso ouro.
 
"A energia do público ajuda muito, me deu uma força que eu nunca senti na vida”, destaca o atleta, sobre a etapa da Copa do Mundo disputada em São Paulo, em maio deste ano.
 
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