Natação brasileira é debatida por espercialistas no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro – Os rumos da natação brasileira estão em debate no Rio de Janeiro com os profissionais do departamento técnico da CBDA, técnicos representantes de clubes e das federações nacionais.
Mais de 50 especialistas estarão reunidos até sábado, dia 28 de Janeiro, definindo regulamentos de competições, calendários, treinamento e acompanhamento dos atletas de alto rendimento e dos nadadores das categorias de base.
Técnicos de todo o país, não apenas os membros do Conselho Técnico, enviaram sugestões que estarão em análise nos três dias do evento. A natação brasileira é reconhecida mundialmente como a que mais cresce no planeta, mas, segundo observam os profissionais da área, para continuar neste ritimo é preciso que o país olhe junto para uma mesma direção.
"Estamos num momento de padronização. Num país com dimensões continentais como o Brasil temos que começar a unificar procedimentos básicos e disseminar o conhecimento. Isto já está sendo feito por diversos canais, mas chegou o momento de entrar com força total neste objtivo. A Confederação vai assessorar a todas as federações que se interessarem no acesso à tecnologia de ponta dos treinamentos e ao que está sendo realizado no mundo", explicou o supervisor técnico da CBDA, Ricardo de Moura.
O representante do Comitê Olímpico Brasileiro na reunião, Jorge Ajuz, ressaltou a importância de se manter o foco nos atletas. "O COB acompanha de perto tudo o que acontece com a natação brasileira. Teremos uma Olimpíada no nosso país e os técnicos têm um papel decisivo. As arenas, a estrutura dos Jogos de 2016, enfim, toda a organização desse evento não deve ser alvo da atenção dos técnicos, que são profissionais tão especiais e fundamentais. A preocuapção primordial deste grupo é o atleta. Temos que preparar nossos atletas de forma exemplar para que toda a festa dos Jogos Rio 2016 para nós e não para os outros", disse.
O biomecânico Paulo Cesar Marinho abriu o ciclo de palestras mostrando a eficácia das análises para os principais nadadroes brasileiros e comparando o trabalho realizado no ano que passou com o que foi decidido na reunião do Conselho de 2011.
"Atingimos resultados muito bons e conseguimos incrementar os equipamentos. As metas agora são dar consultoria aos treinadores, aumentar o número de clínicas para a natação de base e extender de forma gradativa as análises de competições aos finalistas das categorias júnior, juvenil e infantil", explicou. Nos próximos dias serão analisados rankings, programa de provas, calendários, regulamentos de competições e outros temas.
