Seleção Masculina encerra treinos ao lado de atletas dos Estados Unidos

Seleções do Brasil e dos Estados Unidos treinaram juntas no Rio de Janeiro / Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

São Paulo - A contagem regressiva para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro começou para as Seleções de Ginástica Artística e não só para as do Brasil. Já no primeiro mês do ano, o Centro de Treinamento Time Brasil, na capital fluminense, contou com a presença dos brasileiros e de alguns visitantes que conferiram de perto um pouco da estrutura que irão encontrar na competição e, é claro, também as belezas da 'Cidade Maravilhosa'. Os primeiros a chegar foram os atletas da Seleção Masculina dos Estados Unidos, que treinaram ao lado do Brasil durante a última semana.
 
A Seleção norte-americana, composta pela equipe principal e acompanhada pela comissão técnica, chegou ao Brasil no dia 10 e retornou no domingo (17). Quinto colocado por equipes no Mundial de Glasgow, na Escócia, em 2015, o time que veio ao Rio de Janeiro (RJ) contou com os atletas Alex Naddour, Brandon Wynn, Danell Leyva, Donnell Whittenbourg, Jake Dalton, Paul Ruggeri, Sam Mikulak e Steve Legendre.
 
No ano da principal competição do ciclo olímpico, conhecer o palco do evento é bastante positivo. "Isso torna um pouco mais fácil a nossa adaptação na hora dos Jogos Olímpicos. Conhecemos a cidade, a distância entre os locais. Foi muito legal", disse Danell Leyva, que já havia estado no Brasil antes, mas não no Rio de Janeiro (RJ). "A energia é muito boa. Me senti em casa aqui", emendou o ginasta nascido em Cuba e que aprendeu a falar português para os Jogos Olímpicos. Dono de várias medalhas em Mundiais, Leyva é o atual medalhista de bronze olímpico no individual geral.
 
Para brasileiros e norte-americanos, a semana foi de muito trabalho e dedicação, mas também de interação. "Eu sou da Califórnia, então gosto muito de lugares com sol e praia", comentou Sam Mikulak. "As pessoas aqui são muito legais e prestativas. Definitivamente foi uma excelente experiência para nós antes dos Jogos Olímpicos", completou.
 
O treinador-chefe da Seleção norte-americana, Kevin Mazeika, reforçou sobre essa experiência, que segundo ele foi fantástica. "É uma grande oportunidade para a nossa equipe ter treinado aqui junto com o Brasil. Este é um esporte muito difícil e todos queremos melhorar para os Jogos Olímpicos", frisou.
 
Um dos principais nomes brasileiros na atualidade, Arthur Nory Mariano, contou o quanto é importante a aclimatação para todas as equipes. "Nós sempre vamos treinar nos locais das competições antes e agora eles vieram para cá para conferir a estrutura que temos aqui. Isso é muito bom para nós. Dá ainda mais motivação para treinar. Essa semana foi bem produtiva", encerrou.
 
Após os norte-americanos, estão previstas as chegadas de ginastas da equipe masculina de Portugal e da feminina da Grã-Bretanha. Em fevereiro, será a vez dos atletas dos times britânico e sueco, ambos pelo masculino, também para aclimatação no Rio de Janeiro (RJ).
 
O evento-teste da ginástica artística será na Arena Olímpica do Rio, na Barra da Tijuca, de 16 a 20 de abril. As apresentações da modalidade nos Jogos Olímpicos serão de 6 a 16 de agosto. 
 

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