Destaque da nova geração, Paula Borgo renova contrato com o Vôlei Nestlé

São Paulo - Paula Borgo chegou ao Vôlei Nestlé em 2016, com 22 anos, para sua primeira experiência em um time grande, como ela mesma gosta de dizer. Após confirmar o potencial esperado para uma das melhores opostas da nova geração, ela renova com o time de Osasco e segue confiante para a temporada 2017/18.

 

"Cresci como atleta. Aprendi muito, tanto tática e tecnicamente, como a jogar com a pressão de um clube de ponta. Estou muito feliz em permanecer na equipe para continuar evoluindo e colaborando na luta por títulos", afirma a atleta natural de Bauru, interior de São Paulo, hoje com 23 anos. 

 

Campeã paulista e medalha de prata na Superliga logo no primeiro ano em Osasco, Paula espera muito mais da nova temporada. "As expectativas são as melhores. Muitas jogadoras renovaram e, certamente, estaremos ainda mais entrosadas. E nosso time ganha muito com isso, pois formamos um grupo unido, muito forte dentro e fora de quadra. Acredito que teremos uma temporada melhor do que a passada. Quero continuar aprendendo e colocar tudo isso em prol da equipe", analisa. Além da oposta, o Vôlei Nestlé já renovou com a ponteira Tandara, a levantadora Carol Albuquerde e as centrais Bia e Nati Martins. 

 

A confiança de Paula vem dos resultados obtidos em seu primeiro ano no Vôlei Nestlé. "A temporada foi muito boa para a nossa equipe. Conquistamos o título estadual e perdemos a final da Superliga nos detalhes, no finalzinho. Tínhamos um time formado pela mistura de experiência com jogadoras jovens e de potencial. Nós nos superamos em vários momentos e tudo isso fortalece para conquistas futuras. Vamos continuar trabalhando forte. Como já disse, cresci muito com a experiência de jogar em um time grande e vou me esforçar para melhorar cada vez mais", completa. 

 

Ana Paula Borgo Bedani da Cruz nasceu em Bauru, no dia 20 de outubro de 1993. Com 1,87m, iniciou a carreira no vôlei de alto nível em São Caetano, com apenas 15 anos. Após seis anos atuando pelo São Cristóvão Saúde/São Caetano, a atleta se transferiu para o Pinheiros, onde atuou na temporada 2015/16, até passar a integrar o elenco do Vôlei Nestlé. 

 

Em nome do pai - Antes de descobrir sua vocação, Paula tentou a natação, mas não gostou. Chegou a receber a indicação para o basquete, modalidade com história em Bauru, mas se apaixonou pelo vôlei. Com 10 anos já praticava o esporte na Associação Luso Brasileira (ALBB). "Sempre fui alta e meu pai me incentivou a fazer um esporte. Fui para a natação e não gostei. Comecei a jogar vôlei e, na primeira semana, estava apaixonada. Após dois meses já falava que gostaria de ser profissional", comenta a jogadora, que realiza o sonho do pai, Antônio Carlos, que precisou optar pelo trabalho ao atletismo na juventude.

 

Paula vem em um crescente na carreira. Campeã mundial Sub-23 em 2015 com a camisa da Seleção Brasileira, a oposta se destacou na Superliga 2015/16 jogando pelo Pinheiros, sendo a quinta maior pontuadora, com 363 acertos - 328 em ataques -, a terceira melhor neste fundamento. Como resultado, foi convocada para a Seleção Brasileira que disputou o torneio de Montreux, na Suíça, em 2016. 

 

Temporada de bons resultados - Além da central Nati Martins, o Vôlei Nestlé já confirmou as renovações de contrato com a meio de rede Bia, a ponteira Tandara e a levantadora Carol Albuquerque. O time de Osasco se manteve entre as maiores forças do Brasil na temporada 2016/17. No período, o técnico Luizomar e suas comandadas foram campeões paulistas, semifinalistas da Copa do Brasil 2017 e vice-campeões da Superliga 2016/17. No Mundial de Clubes, o time terminou em sexto lugar. 

 

Nutrindo os Sonhos dos Jovens - De olho no futuro e na nova geração do vôlei brasileiro, o Vôlei Nestlé reforçou o DNA de seu projeto ao firmar parceria com o Programa Global "Nutrindo os Sonhos dos Jovens", lançado pela Nestlé na Europa em 2013 e que chegou ao Brasil no final de 2015. A equipe para a temporada 2017/18 deve manter a filosofia de mesclar atletas experientes com jovens, que buscam espaço em um clube tradicional como o Osasco. O programa está voltado para a capacitação de jovens para qualificá-los profissionalmente.