NBB: O Chef das quadras

Ele saiu de Belo Horizonte com 17 anos, já acumula mais de dez anos de carreira no basquete e nas horas vagas, gosta de cozinhar. Conheçam o pivô do Esporte Clube Pinheiros, Ralfi Ansaloni / Foto: Ricardo Bufolin/ECP

São Paulo - Como tudo começou
 
Sempre gostei de esporte, meu pai jogava futebol, mas a altura não combinava com a modalidade. Então fui procurar um esporte em que me encaixasse, e a princípio seria o vôlei, mas no clube que eu frequentava só tinha basquete, assim que pratiquei já gostei de cara. Eu tinha 15 anos quando entrei pela primeira vez numa quadra, mas nunca ia imaginar que o basquete ia me proporcionar um carreira tão boa. Comecei como uma brincadeira e de repente já estava no time profissional.
 
Joguei dos 15 ao 16 em Belo Horizonte, e com 17 anos fui pra Uberlândia jogar no Praia Clube. Já com 19 anos subi para o profissional e de lá pra cá tudo foi fluindo muito bem.
 
Família
Minha família sempre me incentivou muito, mas minha mae foi a peça fundamental para que desse certo.  Eu sai cedo de casa, e no começo foi muito difícil, e minha mãe conseguiu estar ao meu lado para que eu me adaptasse, para depois seguir sozinho.
 
Trajetória
Em Uberlândia fiquei dois anos no time profissional, e depois fui pra Vila Velha, onde competi meu primeiro NBB(2009/10) eu tinha 21 anos. Já em 2011/12 joguei em Sorocaba, e depois fui pra casa, Jogar no Minas, fiquei 4 anos lá antes de vir para o ECP. Foi ótimo voltar pra BH depois de muitos anos fora, estar perto da família e amigos.
 
Se não fizesse cestas...
Não faço a menor ideia do que seria se não fosse jogador , minha vida sempre foi o basquete. Eu comecei estudar educação física, mas por falta de tempo acabei não terminando.
 
Futuro?
Já cheguei a pensar em fazer curso de administração, como a careira do atleta encerra cedo, acho que seria uma ótima saída.
 
Um momento difícil
Em 2014, o falecimento do meu irmão mais novo. Foi algo que me deixou bastante abalado, e eu estava no meio do campeonato e foi difícil demais superar, mas Graças a Deus conseguimos e nossa família segue unida.
 
Lesão
Só tive uma lesão em 2010, uma torção no tornozelo, mas nada demais, fiquei dois meses afastado e só. Nunca precisei passar por cirurgia, e não me machuco tanto.
 
Esporte Clube Pinheiros
 
Hoje já consigo analisar melhor minha estadia no Pinheiros. Eu cheguei fora de forma, e aos poucos fui melhorando e ganhando espaço. É difícil quando você chega num time novo. Mas, hoje me sinto bem, e esse é um dos melhores campeonatos que já participei, estou conseguindo me destacar. Esse time pra mim está sendo minha segunda família.
 
Quando não está jogando
Dependendo do tempo que tenho disponível, eu gosto de sair pra conhecer bares, restaurantes, São Paulo tem muita opção e isso é ótimo. Mas, no geral, gosto bastante de ficar em casa, assistir filmes, essas coisas. Também gosto de cozinhar, eu e o Gemerson vire e mexe nos arriscamos na cozinha(risos). Meu prato preferido é strogonoff, porque é mais fácil também (risos)
 
Saudade
Minha família vem sempre que dá, e eu vou bastante a BH,  e assim vamos nos adaptando da melhor forma possível.
 
Momento marcante na carreira
Um momento bem legal pra mim, foi quando conquistei um campeonato Pan-americano Universitário em Salvador, em 2010. Eu estava meio desacreditado do basquete e apareceu a convocação e fomos campeões, e isso deu um upgrade na minha carreira.
 
Quem é você nas quadras?
Geralmente sou um cara calmo, mas acabo me excedendo um poucos nos jogos, sou mais nervoso. Fora dela sou tranquilo, brincalhão...
 
Sonho?
Meu sonho é chegar na seleção Brasileira.
 
Seus ídolos?
Meu irmão e o Anderson Varejão.
 
 

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