Evandro e Bruno Schmidt vão em busca de título em Tóquio

Evandro e Bruno Schmidt vão em busca de título em Tóquio / Foto: Marcio Rodrigues/ACE

Tóquio - Daqui a um ano o mundo estará de olho em Tóquio, assistindo à abertura dos Jogos Olímpicos de 2020. E como teste para o grande evento, a elite do vôlei de praia mundial começará nesta quarta-feira (24.07) a disputar uma etapa quatro estrelas do Circuito Mundial nas instalações que serão utilizadas nas Olimpíadas. Melhor parceria brasileira e líderes da corrida olímpica Evandro e Bruno Schmidt estrearão na quinta (25.07) e esperam seguir entre os melhores, lutando pelo ouro.
 
Apesar do clima olímpico, o campeão da Rio 2016 Bruno Schmidt mantém os pés no chão e quer vibrar com Tóquio 2020 apenas quando tiver com a vaga confirmada. Enquanto isso, seriedade para buscar mais e mais bons resultados.
 
“A gente passou a temporada toda falando de Tóquio, mas como mais uma etapa do Circuito Mundial. Agora, mais perto, que soubemos que seria realmente um evento teste, com formato, tudo com as características da competição olímpica. Isso é bem legal, apesar de não fazer parte do meu perfil gostar de sentir gostinho, ficar experimentando. Não sou disso. Para mim, será uma etapa no Japão que estou indo jogar. Se daqui a um ano os Jogos Olímpicos serão sediados lá, bacana. Mas é bem claro para mim que para fazer parte dos Jogos é preciso fazer um bom Circuito Mundial. E é nisso que estou focado. Não me preocupo com sentir gostinho agora, pois não adianta ficar vivenciando tudo isso e esquecer o principal, que é se classificar”, disse Bruno.
 
O torneio em Tóquio seguirá o formato olímpico, com 24 duplas em cada naipe, divididas em seis chaves. Os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros, avançam às oitavas de final. Os outros quatro terceiros colocados disputam uma fase eliminatória preliminar, o Lucky loser, com os dois vencedores completando os 16 times das oitavas. Desta fase em diante, a disputa segue em formato eliminatório tradicional, com oitavas, quartas, semifinais e disputas de bronze e ouro.
 
“Sei que esse tipo de discurso parece chato, mas para mim será mais uma etapa do Circuito, mas num lugar muito agradável. O Japão é um país bonito, as coisas funcionam, a alimentação é melhor, a tecnologia é melhor, diferente de outros lugares pelos quais passamos esta temporada”, elogiou Bruno.
 
Há quatro anos, também em um ano pré-olímpico, Bruno Schmidt levou a medalha de ouro em uma etapa no Japão. Disputado em Yokohama, o torneio teve suas peculiaridades, que também devem estar presentes neste ano, em Tóquio.
 
“Lembro de Yokohama como uma etapa muito, muito quente. Acredito que vamos enfrentar a mesma situação agora, em Tóquio, que está muito quente também. No Japão as estações são muito bem definidas e chegamos aqui no pico do verão. Sem dúvida teremos um calor para mais de 30 graus”, lembrou Bruno, citando também o fuso.
 
“Outra lembrança que tenho é que saímos do Brasil, em 2015, para jogar no Japão. São 12 horas a mais, uma diferença muito agressiva, difícil de se adaptar com velocidade, mas é a graça do nosso esporte. A cada semana estamos num lugar diferente e, agora, vamos encarar Tóquio”, finalizou.
 
 
 
 

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