Técnico argentino vê Brasil à frente: “será carnificina”

Rio de Janeiro – O técnico da seleção argentina de basquete, Sergio Hernández, classificou como “guerra” e “carnificina” o duelo entre sua seleção e o Brasil, que caíram no mesmo grupo da primeira fase dos Jogos Olímpicos Rio 2016, junto com os espanhóis, campeões europeus, Lituânia, Nigéria e um time ainda não definido, que virá do Pré-Olímpico Mundial.

 

"Tenho certeza que será uma guerra e uma carnificina. A Espanha e a Lituânia não entram em uma Olimpíada pensando em outra coisa que não seja o ouro. O Brasil por jogar em casa e ter uma boa equipe tem a intenção de medalha. A Argentina tem um ouro, bronze e um quarto lugar nas três últimas Olimpíadas e ainda pode vir um europeu muito forte. É um grupo muito duro, do qual será difícil sair vivo", declarou, em entrevista ao UOL Esporte. 

 

Hernández, que já treinou o Brasília, acredita que a seleção brasileira, completa, está um pouco acima da Argentina. "Com o Brasil completo e a Argentina completa, o Brasil está um pouco melhor, principalmente no que diz respeito ao jogo interior, com os pivôs”, afirma. 

 

“Não temos nada parecido em termos de altura e isso marca a diferença no jogo internacional. Claro que a ausência do Tiago (Splitter) é uma perda importante. mas ainda tem o Nenê, Varejão. Nas outras posições, principalmente na ala, o Brasil não tem tanta quantidade, mas tem muita qualidade”, emendou o treinador, medalhista de bronze com os argentinos em Pequim 2008. 

 

Os dois países se enfrentarão no dia 13 de agosto na Arena Carioca 1, num confronto que poderá assumir caráter eliminatório dependendo dos resultados que as seleções tiverem tido anteriormente (o Brasil x Argentina será o penúltimo jogo da fase classificatória).