Bronze em Pequim 2008, Falavigna não consegue patrocínio para 2016

Natália Falavigna exibe medalha de bronze conquistada em Pequim, em 2008: única medalha do taekwondo brasileiro em Olimpíadas / Foto: Reprodução / ESPN

Rio de Janeiro - Aparentemente, no Brasil, nem mesmo bons resultados interferem na difícil rotina de atletas de determinados esportes na busca por um patrocínio. Natália Falavigna, campeã mundial de taekwondo em 2005 e medalhista de bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, vem enfrentando tais dificuldades. 

A brasileira, que passou por diversas lesões sérias nos últimos dois anos, conseguiu superar os problemas físicos e se depara, agora, com a falta de patrocínio, a menos de dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

Natália é mais um exemplo de atleta brasileiro que, no decorrer da carreira, para se manter no cenário de competições internacionais, foi obrigado a arcar muitas vezes com custos de viagens, equipamentos para treinos e até pessoal técnico. 

Hoje, cansada desse tipo de postura e ciente dos prejuízos que já teve, a atleta se recusa a bancar do próprio bolso mais um ciclo olímpico. 

Em entrevista à ESPN, Falavigna lamenta as dificuldades do taekwondo. "Sem patrocínio e como não enquadro em nenhum critério acabo ficando sem nenhum tipo de bolsa. Tenho o Exército, que é hoje o que me salva", aponta. 

"Eu gostaria de ter um apoio pra pagar meu treinador, meu preparador físico, uma nutricionista. Pra ter condições de pagar uma equipe pessoal para treinar", pede a atleta. 

 

 

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